Negociação entre os partidos vinha acontecendo há meses. Neste sábado, o cancelamento do processo foi anunciado pelos presidentes nacionais. Se tivesse acontecido a fusão, nova sigla formaria a quarta maior bancada do Senado e da Câmara dos Deputados
A fusão do PTB com DEM, cujas negociações estavam acontecendo há meses, foi cancelada, pelo menos por enquanto. O anúncio foi feito neste sábado pelos presidentes das legendas.
De acordo com nota emitida pela assessoria de Campos Machado, presidente estadual e secretário-geral nacional do PTB, ele afirma que algumas lideranças do DEM estabeleceram muitas condições para o alinhamento “que impossibilitaram o processo de incorporação pelo partido”.
A assessoria do deputado Jorge Tadeu Mudalen, do Democratas, disse que as duas legendas, de comum acordo, resolveram encerrar as negociações sobre a fusão, e elas não teriam data para recomeçar. Segundo a assessoria, concordaram em não dar continuidade porque seria complexo preparar os diretórios, com as mudanças da fusão, para as eleições do ano que vem. As negociações podem ser retomadas, diz a assessoria.
A fusão deveria acontecer até o fim de setembro, um ano antes das eleições, para que a nova legenda pudesse concorrer aos municípios em 2016.
Roberto Toledo, presidente do DEM em Rio Preto, comentou ontem que ainda não sabia detalhes sobre o cancelamento da fusão. “Não houve acordo, são duas correntes, são dois partidos muito antigos, que têm sua história, construíram sua história com nomes, posições, elementos”, afirmou. Segundo ele, um processo de fusão deve ser muito detalhado e minucioso.
Toledo lembrou ainda que nada impede que os partidos se coliguem nas próximas eleições, para apoiar alguém ou lançar algum candidato.
O deputado Jorge Tadeu Madalen, presidente do diretório do estado de São Paulo do DEM, disse que a proposta era que as forças fossem divididas metade para cada um. O DEM exigiu que as decisões fossem feitas com um fórum de três quintos, e não de 50% para cada, e que os diretórios fossem divididos igualmente. “Eles parecem que não concordavam com isso”, afirmou.
Sobre coligações, declarou que não dá para prever o que vai acontecer até 2016, e que dependerá da conjuntura e de quem é candidato. “Sempre há possibilidade de conversar não só com o PTB, mas com outros partidos. Para 2016 esquece, não vai acontecer fusão”, finalizou, sobre a união das siglas.
Sobre coligações, declarou que não dá para prever o que vai acontecer até 2016, e que dependerá da conjuntura e de quem é candidato. “Sempre há possibilidade de conversar não só com o PTB, mas com outros partidos. Para 2016 esquece, não vai acontecer fusão”, finalizou, sobre a união das siglas.
Se as duas siglas se unissem, seriam a quarta maior legenda da Câmara Federal, com 47 deputados, ficando atrás de PT, PMDB e PSDB. No Senado, também formariam a maior bancada, atrás dos mesmos partidos.
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