
Depois de comandar a Prefeitura do Recife por 12 anos e amargar a terceira colocação na disputa de 2012 - com uma chapa formada pelos seus dois principais nomes: Humberto Costa na cabeça e João Paulo na vice - o horizonte permanece nublado para o PT na disputa do próximo ano na capital pernambucana e nas demais cidades da Região Metropolitana do Recife.
A mesma situação apresenta-se em cidades da região metropolitana como Olinda, onde o PT está como vice desde as primeira eleição da prefeita Luciana Santos. Em São Lourenço da Mata, Jaboatão dos Guararapes, Abreu e Lima, entre outras, onde o partido historicamente não tem força política, a situação é semelhante.
Com a sigla bombardeada pelo escândalo da Lava Jato que atinge o Governo Federal, os petistas enfrentam outro problema: a falta de um nome para a disputa. Não que não tenha quadros. Longe disso. Mas o problema é achar quem tope a empreitada.
O senador Humberto Costa já anunciou que se entrar na disputa, pode lhe colocar uma “camisa de força”; Fernando Ferro se diz disposto a deixar a política; e João Paulo tem dito a amigos que já cumpriu missões sendo vice em 2012 e disputando o Senado, em 2014. Outro nome seria o de João da Costa, mas o próprio PT não o deixou disputar a reeleição. Por fim, resta Mozart Sales, primeiro suplente de deputado e que está na Hemobras. Em Olinda a candidata será a atual presidente estadual da sigla, mas que obteve apenas pouco mais de 4 mil votos para deputada em 2014 contra quase 30 mil votos da atual presidente nacional do PCdoB, Luciana Santos. Em Paulista, Sergio Leite deve apresentar-se como possibilidade, mas, ao que parece, sem muitas.
Ao que parece, em Pernambuco o PT continuará no estaleiro ainda em 2016.
Com informações da FolhaPE.
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