segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Tucano promete arrancar cabeça de Dilma com "foice e martelo"

O advogado Matheus Sathler Garcia que foi candidato pelo PSDB nas eleições de 2014, divulgou um polêmico vídeo nas rede sociais no qual ameaça “arrancar a cabeça” da presidente Dilma Rousseff “com a foice e o martelo” no próximo dia 7 de setembro.

Foto Reprodução.
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O advogado Matheus Sathler Garcia diz que o País vive uma ditadura cubana e pede Dilma Rousseff "renuncie, fuja do Brasil ou se suicide

Rejeitado nas urnas nas eleições passadas, quando era candidato a deputado federal pelo PSDB de Brasília, o advogado Matheus Sathler Garcia volta a protagonizar uma nova polêmica nas redes sociais após divulgar um vídeo no qual ameaça “arrancar a cabeça” da presidente Dilma Rousseff (PT) “com a foice e o martelo” no próximo dia 7 de setembro.
Em 2014, o advogado ganhou notoriedade – e uma representação na Justiça feita pela Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal – após aparecer em um vídeo defendendo a criação do “kit macho” e do “kit fêmea”, para defender crianças da ‘influência homossexual’.

No vídeo publicado no Youtube, na terça-feira (25), Sathler começa sua fala afirmando que dá um “recado claro à presidanta Dilma Rousseff” e faz uma incitação: “no dia 7 de Setembro a gente não vai pacificamente para as ruas. Vamos, juntamente com a as forças armadas populares do Brasil, te tirar do poder. Com a foice e o martelo nós vamos arrancar a sua cabeça. Aqui não é ameaça, nem aviso. Porque quando o povo agir já vai ter mais volta. Renuncie, fuja do Brasil ou se suicide”.
Além das ameaças, o advogado relata fatos e palavras de ordem das manifestações nas ruas, citando o foro São Paulo, dizendo que o País vive uma ditadura cubana e que a presidente é terrorista. Por fim ele pede: “Que Deus traga paz a nossa nação”.
A Ordem dos Advogados do Brasil – Distrito Federal (OAB-DF) informou que há dois processos disciplinares contra Sathler Garcia, mas por correrem em segredo de Justiça, não pode detalhar o teor. Um deles foi movido pela Comissão Especial da Diversidade Sexual da entidade contra a propaganda do “kit macho”, na qual o advogado se identificava como “o candidato do kit macho”, com “cartilhas que ensinarão aos meninos a gostar somente de mulher”.

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