O ajuste fiscal apresentado pelo Governo, na segunda, gerou críticas de governistas, a exemplo do senador Lindbergh Farias e do ministro Armando Monteiro. O petebista advertiu sobre a necessidade de “solução negociada”. Não foram os únicos da base a questionar. E a tramitação enseja nova peleja.
O pacote anterior não foi aprovado por inteiro. “Sempre fica pela metade ou em muito menos. Isso vai ensejando outro conjunto de medidas que são desgastantes”, pondera a presidente nacional do PCdoB, Luciana Santos, que tem estado à frente das negociações do Planalto no Congresso. E por que fica pela metade? “Porque não tem construção política. Não é algo construído a muitas mãos”, completa Luciana, desembocando no mesmo gargalo apontado por Armando. E não se ajusta? “Desde o princípio, o governo tem essa dificuldade de operação política. É uma carcaterística”, devolve ela. No dia do anúncio, a presidente só foi à mesa com os governadores depois que os ministros já haviam divulgado tudo.
“Desde o começo, a gente sofre revés”, relata Luciana Santos sobre a fragilidade na articulação política do governo. Ela admite que não será fácil aprovar o ajuste fiscal

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