“Povo e Governo” (povo + governo) é o que deveria
significar, de verdade, uma legítima democracia – que temcomo berço a cidade de
Atenas (Grécia Antiga) –, mas, embora exercida na maioria dos países, no Brasil
ela é um “montão” de diferenças em relação à sua origem.
Quisera, mas não sou “analista”, “pesquisador”, “cientista” ou expert no assunto. Todavia, procuro
compensar a ausência desses atributos com leitura. Muita leitura: dois jornais
diários (Jornal do Commércio e Folha de S. Paulo, telejornais, e, pelo menos,
uma revista semanal, além de estar sempre em busca de assuntos que me
interessam). No caso do nosso país, diria que ela é “periódica”, pois sempre
foi norteada pelo desequilíbrio dos poderes, pelo enfraquecimento das
instituições republicanas e continua sendo “massacrada” não apenas por esses
dois “princípios” e muito menos pelo liberalismo acintoso, cínico, demagogo e
“surrealista”, mas sobretudo pela existência de fatos e acontecimentos
raivosos, deprimentes, imorais, ilegais, violentos...que destroem a nossa
crença.
Não existe muita, média ou pouca democracia como
regime. Partindo dessa premissa, a plenitude do seu significado seria
“chancelada”, e não simbolizada, com o pleno exercício de umgoverno do povo e
para o povo. Mas, lamentável e infelizmente, não é essa a democracia que temos
no Brasil – “berço esplêndido” de golpes militares, governo central inoperante,
irresponsável, mentiroso e corrupto, sem falar na maioria dos governantes
estaduais e municipais.
“Me pergunto-me a mim” às vezes: será que
democracia é violência? Movimentos de desordeiros e foras da lei como milícias,
bandidos engravatados, MST e o “diabo a quatro”?Autoridades hipócritas?
Educação pública de baixo nível? Iniciativas públicas impregnadas de vieses
ideológicos alheios à índole e à moral cristã do nosso povo? A malversação
criminosa de recursos públicos que compromete o desenvolvimento e o bem estar
social da população? Ou é a impunidade que estimula a corrupção e a compra de
consciências diante da conivência e do interesse dos poderes constituídos?
Não, não estou escrevendo um poema. Além do que
já disse, estou falando, também, de um sistema público de saúde falido e
corrompido, no qual não há remédios, leitos hospitalares, médicos e
comparando-o a um dos mais atrasados e desumanos do planeta. (Muito embora “as
compras” mensais de medicamentos tenham valores surrealistas.)
Por outro lado, não há como deixar de citar a importância da união em
torno de ideais convergentes, subordinados à ética, à moral e ao amor
incondicional ao Brasil tão urgente, como necessária. Em palavras mais simples
e diretas, é important mais do que nunca, que cada cidadão tenha o dever cívico
de defender os valores liberais, justos, honestos e humanitários, a fim de que
se possa dar novo rumo, nova motivação euma outra forma à nacionalidade
brasileira e ao nosso sentido de viver. A propósito, as próximas eleições
municipais serão, por conseguinte, um momento oportuno para iniciar o processo de conscientização e de reação
nacional contra as mazelas que corroem, corrompem e comprometem o futuro das
novas e futuras gerações. Será uma forma de cada cidadão contribuir
decisivamente para a reversão do atual quadro político e do rumo traçado pelas
forças endógenas e exógenas que, no momento, dominam e conduzem as nossas vidas
ao fundo do poço. Pior: à miserabilidade.
A propósito, li um texto publicado pelo Blog Várzea Paulista que sintetiza
exatamente o meu pensamento a respeito das decepções políticas que são triviais
– no “pior” dos sentidos – nas hostes políticas, principalmente no poder
executivo: “Acompanhando com visão
critica a nossa política,observamos que a política nunca foi um mar de rosas e
nunca foi pautada pela clareza, honestidade, honradez, caráter, enfim, tudo o
que é necessário como requisito para uma boa política.” Mais: “Se vê no legislativo o mesmo ambiente muito
complexo para se compreender, cheio de traições, de falsidade, de mentiras, de
puxada de tapetes, de enrolação, de enganação, de conchavos.”
Dizem os políticos
tradicionais – e profissionais – que você vale pelo dinheiro que tem para
ajudar na campanha, pelo que possa fazer ao projeto político do candidato ou
pela capacidade de enganar, e também pelo seu voto. Esses, para eles, são
alguns dos critérios que reforçam as vitórias – e é a partir deles que são
feitos os pedidos e são pagos os “favores”.
Costuma-se dizer que os melhores
humoristas que existem no nosso país são os políticos, com raríssimas exceções
e, pensando bem, raríssimas mesmo.Mas o que vem acontecendo ultimamente tem
extrapolado o bom senso e a própria boa fé do cidadão comum. Enfim, em palavras
chulas, os governantes (alô PT, estou falando mais especificamente da “chefona”
e dos seus quase 40 ministérios, que acomodam vários salafrários) têm
transformado o Brasil num “Cabaré” de quinta categoria e levando o seu povo a
decepções e mais decepções. E o mais interessante é que, diante desse quadro, os
políticos são os humoristas, mas os palhaços, ao que parece, somos nós. E temos
sido mesmo.
Finalmente, ele não foi político,
mas um grande físico alemão, radicado nos Estados Unidos, e que desenvolveu a
Teoria da Relatividade – um dos dois pilares da física moderna. E “muito menos”
por não ser político, o mestreAlbert
Einstein “patenteou” um tipo de chute nos testículos dos
políticos bandidos e mandou um “lembrete” ao eleitor sobre como “se comportar”
numa eleição:
“A
personalidade criadora deve pensar e julgar por si mesma, porque o progresso
moral da sociedade depende exclusivamente da sua independência.”
*Marco ALBANEZ
É
advogado (OAB-PE nº 7.658) e jornalista (AIP nº 2.163 e DRT/PE nº 3.271)
Prezado Marco
ResponderExcluirCertamente vivemos redondamente enganados achando que vivemos em um país democrático, na verdade vivemos um regime cleptocrata, onde somos governados por larápios, que facilmente são entrados na esfera executiva, legislativa e judiciária. Anselmo Gouveia.
Bom, como de hábito !
ResponderExcluirVamos baixar o cacête prá ver se estes porras tomam jeito.
Abraços,
Fernando
Não retiro uma palavra do que escreveu, pois o insano é aquele que vê e diz não acreditar. Seus artigos contagiam e leva-nos a viver a situação como se fôssemos idiotas e sem coragem de reagir. Nunca duvidei da sua capacidade e da sua coragem, a qual já era patenteada desde quando estudávamos no Ginásio Pernambucano. Valeu, Marco. Um dia nos veremos por aí.
ResponderExcluirA exemplo de mim, outras pessoas que não estão no "seu time" deveriam admitir: seus artigos espelham a realidade!!! São bem escritos!!! Fácil de entendê-los!!! Parabéns.
ResponderExcluirVocê não é metido a sabidão???? E por que não escreve sobre Gino o prefeito fajuta de São Lourenço que é seu irmão????? Porque a roubalheira é grande ou porque tá brigado com ele de mentirinha????
ResponderExcluirQue exemplo este Jornalista e Advogado tem a dar,suas historia democrata é muito bem escrita com acusação de corrupção noutros governos,é um cínico,quando diz que o gov.federal é antro de corrupção.pois todo seu grupo estava dentro até agosto de 2014,saindo após investigação da policia federal na gestão da Destilaria.Pra ele e o irmão eu indico conversar com Cariri e Lucia Cabral.
ResponderExcluirRealmente o governo não é corrupto então processe Marcos Albanez que não tem papa na língua.Esse palmares nem sabe o que tá dizendo mas a sua companheira tem muito a dizer sobre ele!!!
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