
A redução do prazo de filiação para quem pretende disputar as eleições de 2016, de um ano para seis meses, prevista na reforma política aprovada no Congresso Nacional e que deve ser acatada pela presidente Dilma Rousseff, vai protelar por 180 dias a disputa surda que ocorre entre três dos principais partidos da Frente Popular.
Enquanto o PSB trabalha para inflar a sigla e atingir um número de 70 ou 80 prefeitos, o PMDB tenta recompor a força que teve durante o governo de Jarbas Vasconcelos. Já o PSDB, partido mais identificado como anti-Dilma, vem atraindo quadros com a sua postura em relação ao Governo Federal. A musculatura que cada um deles vem obtendo é diretamente proporcional aos problemas de composição nos principais municípios do Estado. Mexer uma peça errada no Recife pode representar um problema em Olinda. Um lance equivocado no Cabo, o problema estoura em Jaboatão.
Com o prazo de filiação reduzido, essa tensão que já ocorre hoje será protelada por mais seis meses, o que vai exigir um arsenal grande de jogadas e maestria para fazê-las com precisão, para não levar um revés.
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