Os deputados da oposição golpista farão o pedido de impeachment avançar na próxima terça-feira.
Após a decisão de rejeição das contas pelo TCU, o senador Aécio “derrotado” Neves (PSDB-MG), assumiu o discurso do golpe, alegando crime de responsabilidade fiscal:
Carlos Sampaio (PSDB) também defende que a reprovação unânime das contas pelo tribunal tem força suficiente para justificar o afastamento da presidente do cargo.
No mesmo dia, está previsto o parecer do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB) sobre o principal pedido de impeachment recebido pela Casa, que é assinado pelo jurista Hélio Bicudo, ex-petista, e pelo ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior.
A estratégia seria Cunha arquivar o pedido para que a oposição possa levar o recurso ao plenário. Assim, caso 342 dos 513 deputados concordem com a abertura do processo de impeachment, Dilma é afastada do cargo.
De acordo com a colunista Mônica Bergamo, a oposição tem pressa: “pelo calendário imaginado pelos parlamentares pró-impeachment, o afastamento tem que ser votado até novembro. Depois disso, dificilmente haveria condições de levar o movimento adiante”.
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