Relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) aponta que dois dos quatro maiores contratos das obras de implantação da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, foram superfaturados em R$ 1 bilhão; irregularidades estão nos contratos executados pelo consórcio responsável formado pelas empreiteiras OAS e Odebrecht; TCU determinou a realização uma Tomada de Contas Especial (TCE), visando que os valores cobrados a mais sejam devolvidos aos cofres públicos; em agosto, o órgão de fiscalização já havia identificado superfaturamento no valor de R$ 673 milhões na instalação da unidade de Coqueamento Retardado
Pernambuco 247 - Um relatório de uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) aponta que dois dos quatro maiores contratos das obras de implantação da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, foram superfaturados em R$ 1 bilhão. Contratos, no valor inicial de R$ 3,1 bilhões, dizem respeito à implantação das unidades de Hidrotratamento de Diesel, de Hidrotratamento de Nafta e de Geração de Hidrogênio. O consórcio responsável pelas obras é formado pelas empreiteiras OAS e Odebrecht.
Segundo o TCU, itens com sobrepreço foram identificados em diversos pontos, como na contratação de mão de obra, equipamentos da montagem e na execução do projeto. Diante dos indícios, o relator do processo no TCU, ministro Benjamin Zymler, determinou a realização uma Tomada de Contas Especial (TCE), visando que os valores cobrados a mais sejam devolvidos aos cofres públicos.
Em agosto, o TCU já havia identificado superfaturamento no valor de R$ 673 milhões na instalação das unidades de Coqueamento Retardado, que estavam sob responsabilidade de um consórcio encabeçado pela Camargo Corrêa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário