segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

DESPEDIDA(?)


                                                  Por Marco ALBANEZ*
              
               Minhas atividades jornalísticas foram iniciadas no antigo Diário da Noite, em 1969, e um ano depois, também, no Jornal do Commércio, até 1974, quando fui convidado pela colega e amiga Wanessa Campos para ser colunista e correspondente do Diário de Pernambuco na região Mata-Norte do Estado, de onde saí no final do século passado – com direito a homenagens –, no qual, com reportagens especiais, coluna e matéria assinadas, concretizei muitos dos meus sonhos (em todos os jornais, não era raro ter minhas reportagens com manchetes na primeira página, ao menos uma vez por mês): entrevistar Frei Damião, o ceramista Zezinho de Tracunhaém, o poeta, diplomata e – depois – amigo João Cabral de Mélo Neto, que me chamava de conterrâneo e por duas vezes lhe visitei em Botafogo-RJ, onde residia  (segundo ele, nasceu dentro de um jeep na zona rural de São Lourenço da Mata a caminho de uma “maternidade” do Recife e não na Capital como consta em sua biografia exposta no Google); ter feito a cobertura, com exclusividade (por causa das circunstâncias) da catastrófica enchente de julho de 1975 (minha segunda melhor reportagem, cujo título, na primeira página, foi “Moura Cavalcanti chora em São Lourenço da Mata”. Ele era o governador, na época); obtive o registro na Associação de Imprensa de Pernambuco e, alguns anos depois, na Delegacia Regional do Trabalho. Uma época em que conheci muitas pessoas e fiz muitos amigos – e “inimigos”.


              Pois é... Como já tinha feito com a advocacia em 1987 (até 2001, quando passei a ter sala no escritório de Márcio Alves Advogados Associados e retornei ao ofício integralmente, advogava apenas para amigos e duas empresas), em 1998 a política também me afastou do jornalismo – já estava distante dele desde 1995.
             No entanto, atendendo convite do Magno, nos últimos seis meses escrevi, sempre as segundas-feiras, artigos no Blog do Magno Dantas abordando temas políticos, os quais, juntamente com as minhas frases políticas que o JC publica uma ou duas vezes por semana, serão contextualizados num livro que espero lançar no momento oportuno.

            Mas, por questão de foro íntimo, aliada a motivos alheios a minha vontade e a campanha eleitoral que “está na porta”, deixarei de lado a obrigatoriedade de escrever toda semana para o Blog. O que não quer dizer, todavia, que não possa prestar minha colaboração ao publicar artigos analisando assuntos sempre que considerá-los pertinentes e de interesses da população. (Não sei ficar calado.)

           Assim, mesmo sabendo que o retorno para a realidade é mais difícil do que apenas escrever, gostaria de agradecer de público a confiança do Magno Dantas, sobretudo por ter me dado carta branca para os assuntos abordados, e principalmente aos leitores – tenham eles concordado ou não com as minhas opiniões – que são o sustentáculo da credibilidade do Blog; aos amigos, que nunca deixaram de me apoiar; enfim, a todos aqueles que de uma maneira ou de outra alicerçaram meu trabalho no Blog.
           Tenho muitos amigos e não quero fazer agradecimentos ou homenagens especiais porque certamente seria injusto ao esquecer alguns nomes, mas gostaria de lembrar-lhes que, como diz o poeta:
“QUEM SABE FAZ A HORA E NÃO ESPERA ACONTECER”.          

*Marco ALBANEZ

É advogado (OAB-PE nº 7.658) e jornalista (AIP nº 2.163 e DRT/PE nº 3.271)

7 comentários:

  1. Meu nobre advogado e principalmente jornalista amigo Marco. Empobrece-me ainda mais a falta de ler artigos ou simples reportagens de bom feitio. Comecei em novembro de 1967 no DP levado pela mão de Antonio Camelo e "acoitado" pelo mestre Mauro Mota. Trabalhei com Ivancil, Selênio, e tantos outros que já se foram - restam pela minha memória o meu dileto amigo Lenivaldo Aragão, o Selênio, Sandoval e tantos outros como Amaury Veloso, Carrero, Aldo Paes Barreto, Joezil, Gladstone Vieira Bello (que entrou no Diário um dia depois de mim), Arnoldo Jambo, Renato Carneiro Campos, Andrade Lima Filho, meu recém saudoso Fernando da Cruz Gouvêa. Portanto amigo, como eu fiz há 2 anos, após escrever por pouco mais de 25 anos nos dois periódicos além de jornais do sul, revistas Continente e Ventura, editorar o Suplemento Cultural do Diário Oficial por 6 anos, permaneci, em conversa com Ivanildo, com a idéia de que deveria dar uma trégua e escrever, tal você, de quando em vez, se o assunto merecer a minha atenção. Você fará falta pelas polêmicas através de reclamações da boca do povo. Sinta-se abraçado por mim e conte sempre com minha admiração.
    Forte abraço.
    Rivaldo Paiva
    Brasileiro, recifense, frustrado com a política e indignado com nossos governantes dos 3 Poderes - a eles, ADEUS para sempre.


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  2. Prezado amigo.
    Fiquei surpreso ao ler sua decisão de parar, espero que momentaneamente, de escrever seus belíssimos artigos semanais no blog do Magno Dantas.
    Desejo que nesse novo desafio que tens a enfrentar, possa dar sua imensa contribuição com a bagagem intelectual que o nobre amigo carrega. Estamos de pé e a ordem.
    Fraternal abraço do amigo Anselmo Gouveia.

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  3. Severino José de Mélo18 de janeiro de 2016 às 10:50

    Caro Marco Albanez, já estava acostumado com a leitura semanal dos seus ensinamentos, no Blog do Magno Dantas, mas espero que seja bem sucedido nesse seu novo projeto. Pode contar comigo.

    Abraço,

    Severino Melo

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  4. Conheci mais um pouco de você. Boa sorte.
    Falcao

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  5. Lamento Marcos, pela sua decisão, mas respeito ela. Espero que o Blog continue divulgando os assuntos de interesse da população. Um forte abraço e obrigado por levar a público opiniões importantes para o povo de São Lourenço.

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  6. Engraçado!!! Marcos saiu sem escrever um artigo sobre a administração corrupta do irmão dele que tanto pedi.

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  7. o problema e que acabou os assuntos treinados e ensaiados. pra tentar da uma de bonzinho.pra alguns troxas de sao lourenço da mata.mas so quem o elogiava era ele mesmo e alguns idiotas que o chaleram por serem iguais a ele.viviam no coito dos labancas. depois que levaram um chute no rabo tentam pressionar pra voltarem a mamar,,,, e sem exito desistem!!!!!!!dando uma desculpa besta, ass. jose silva

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