O João Campos assumiu nesta quinta feira a chefia de gabinete do governo do estado de Pernambuco sob muito protesto da população e de internauta que navegam nas redes sociais.
Enquanto o governador Paulo Câmara, apadrinhado do falecido ex-governador Eduardo Campos emite nota dizendo que "João vem com a responsabilidade de ocupar um cargo que exige organização, confiança e sensibilidade política. Ele vai mostrar a cada um de vocês quem tem humildade e, acima de tudo, que tem sensibilidade política..." a população enxerga com desconfiança e faz severas críticas a nomeação do estudante de engenharia.
A grande preocupação para todos que não fazem parte da grande e inacessível hoste dos poderosos eleitos é que o cargo em questão não precisa apenas de boa vontade, organização e confiança... É necessário bem mais do que isso para ocupar a ante-sala do governador de qualquer estado da federação brasileira.
Críticas, piada e até deboches foram postados durante todo o dia nas redes sociais. Até mesmo uma adaptação se uma entrevista dada pelo atual secretário, onde ele relata ter merendado em seu primeiro dia de trabalho, refrigerante e batatas fritas.
O professor, Doutor e cientista político Michel Zaidan manifestou-se dizendo: "Além da pensão por morte, o jovem desfruta de uma situação familiar confortável. Então, qual seria a motivação do governador em nomear o filho do falecido Eduardo Campos para a sua assessoria? – Não deve ter sido em função de suas qualificações profissionais e da pouca idade e experiência que o jovem possui. Também não deve ter sido pelo bem do estado de Pernambuco e dos pernambucanos. poderia ser uma digna apoteose do recente carnaval que homenageou a figura de Miguel Arraes e seus descendentes." As palavras do professor Zaidan traduzem o sentimento do povo pernambucano, que na sua maioria desaprova de forma consistente a nomeação do "garoto".
Nas redes sociais as críticas são menos polidas do que as de Dr. Zaidan:
em outra postagem...
Assim seguiram-se dezenas e dezenas de críticas, algumas até impublicáveis.
O fato em questão é que depois de mais de 10 anos a frente de Pernambuco o estado transformou-se em um canteiro de obras inacabadas, segurança pública bizarra, denuncias de corrupção, meritocracia, perseguições, perpetuação em cargos (como por exemplo o presidente da ALEPE), além de seus seguidores eleitos por toda a região metropolitana do Recife, quase todos resultando em administração bizarra a exemplo de Olinda, Paulista e São Lourenço da Mata.
Como bem disse Michel Zaidan:
Por quanto tempo os pernambucanos vão tolerar o domínio desta oligarquia?
A filha na prefeitura e o filho no estado. Até morto Eduardo envergonha a população de PE.
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