Se vinha agindo numa linha mais moderada em relação do Governo Dilma Rousseff, o tucanato retomará postura mais dura ao longo dessa semana. A ofensiva é motivada pela resistência do PT em apoiar a Reforma da Previdência, o que acendeu, nos tucanos, o sinal amarelo. A crítica feita pelo vice-líder do governo na Câmara Federal, o deputado Silvio Costa, aos petistas foi encarada por tucanos como sintomática.
Silvio chegou a questionar se o PT estaria trabalhando a favor da presidente ou contra ela. Se comungam da ideia de discutir a Reforma da Previdência, os tucanos, por outro lado, encontraram no comportamento dos petistas um motivo para recuarem. “O que fica claro é que não dá para querer melhoria do País e, ao mesmo tempo, querer o PT no governo”, dispara o vice-líder do PSDB, deputado federal Daniel Coelho, argumentando que o partido tem jogado contra o País, abusando de “demagogia”. O tucanato, por mais que concorde com a proposta de Dilma e tenha se dito disposto a discutí-la, ao perceber que o PT tem deixado a presidente falando só, vai para o enfrentamento, apoiado na tese de que o PT que não está colaborando.
Daniel rebate ainda sugestão do líder do partido na Câmara, Afonso Florense, que chegou a propor a tributação dos ricos: “Eles nunca apresentaram proposta nesse sentido”
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