quarta-feira, 1 de junho de 2016

Folha de pagamento pesada faz governo retirar calendário de pagamento dos servidores.


A notícia não era boa. E foi dada, ontem, na ausência de lideranças da oposição, na Alepe. O balanço orçamentário do primeiro quadrimestre do Governo do Estado aponta gastos com a folha de pagamento na casa dos 47,13%, acima do limite prudencial de 46,55%. Como efeito imediato, o calendário anual de pagamento dos funcionários sai de cena e a tabela passa a ser divulgada mês a mês. 


Ou seja: o governo vai depender do fluxo de caixa para determinar a data em que pagará os servidores. A informação sinaliza para o agravamento ainda maior da situação financeira do Estado. A alteração na data de apresentação do relatório de gestão fiscal, providenciada pelo presidente da Comissão de Finanças, Clodoaldo Magalhães, que antecipou em um dia, pegou a oposição de surpresa. “Isso era para ele ter colocado em discussão se poderia. Eu tinha dito a ele que não poderia. Mesmo assim, ele fez e não comunicou à oposição”, registrou, à coluna, o líder da oposição, Silvio Costa Filho, que estava fora do Estado e não pode comparecer. A deputada Priscila Krause encontrava-se em Petrolina e também levou falta. Silvio viu ação para o “esvaziamento da comissão, de fazer agenda sem programar com todos”. 

A situação da Prefeitura do Recife também não é fácil. A gestão ultrapassou o limite de alerta, mas o secretário de Finanças, Ricardo Dantas, realçou que os pagamentos vêm sendo feitos dentro do mês. Em ano de eleição municipal, a contração na base econômica pode ser ainda mais incômoda à PCR. 

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