Brasília 247 - A defesa do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) determine a quebra do sigilo telefônico do próprio Cunha e do senador Edison Lobão (PMDB-MA).
Solicitação foi feita na ação penal da Operação Lava-Jato na qual Cunha é réu, acusado de ter recebido propina de US$ 5 milhões em contratos de sondas da Petrobras. O peemedebista pediu ainda que seja realizada uma perícia em todos os arquivos de vídeo e áudio que compõem a delação premiada dos lobistas Júlio Camargo e Fernando Soares, o Fernando Baiano.
Leia na íntegra artigo de Fernando Brito, do Tijolaço sobre o assunto:
Eduardo Cunha, a considerar o que diz matéria publicada agora há pouco pelo O Globo, pode ter dado o primeiro passo para “peemedebizar” suas aventuras financeiras.
Não se sabe se, até agora, rastrearam todas as ligações telefônicas de Cunha.
Cunha quer forçar sua divulgação?
Pode ser uma simples medida protelatória.
Pode esbarrar na negação a priori que o STF faz em relação a qualquer pedido de Cunha – inclusive esta de impedir seu ingresso na Câmara, que equivale a uma quase decretação de prisão do presidente afastado da Câmara.
Mas é o primeiro gesto concreto de Cunha para espalhar no ventilador peemedebista as encrencas em que está metido.
Porque se ficar estabelecido que Cunha achacava e obtinha dinheiro para comprar apoio, alguém o vendia.
O abraço de afogado, todos sabem, costuma levar outros para o fundo do mar.
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