Para 47% dos entrevistados, presidente interino é avaliado como ruim ou péssimo
Com pouco mais de um mês na Presidência da República, o presidente interino, Michel Temer (PMDB), é avaliado como ruim ou péssimo para 47% dos entrevistados na primeira pesquisa do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), em parceira com a Folha de Pernambuco. Para 27% deles, a avaliação é regular, enquanto 7% consideram ótimo ou bom. Outros 19% não souberam ou não opinaram.
Dentre o público que pior avaliou (51%) o presidente interino, está o de renda familiar de dois a cinco salários mínimos. Apenas 10% das pessoas com mais de dez salários mínimos avaliaram a
administração como boa.
administração como boa.
Neste grupo não houve pontuação, no quesito “ótimo”, dado que se repetiu na faixa com renda acima de cinco salários mínimos. Quanto ao grau de instrução, 49% dos que possuem ensino médio consideraram a gestão ruim ou péssima e 9% dos que possuem ensino superior avaliaram como boa ou ótimo. Em relação à faixa etária, 61% dos que têm de 16 a 24 anos acham o governo
ruim ou péssimo, enquanto, na mesma faixa, 10% qualificaram como ótimo ou bom.
ruim ou péssimo, enquanto, na mesma faixa, 10% qualificaram como ótimo ou bom.
Nas outras faixas os índices foram menores em todos os aspectos. Em 38 dias de gestão interina, três ministros do governo Temer já caíram, após a divulgação de delações da Operação Lava Jato: Romero Jucá (Planejamento), Fabiano Silveira (Transparência) e Henrique Eduardo Alves (Turismo). Ademais, houve diversos anúncios e recuos em diversas áreas, como a extinção e retorno do Ministério da Cultura, a revisão e manutenção do Sistema Único de Saúde (SUS), a eleição do procurador-geral da República, responsável pela linha de frente da Lava Jato, entre outros. Todos provocaram críticas ao governo.
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