HERANÇA MALDITA

O déficit da Arena Pernambuco não parou nos R$ 75 milhões que fizeram o Governo do Estado romper o contrato de Parceria Público-Privada (PPP) com a Odebrecht a um custo de R$ 246 milhões. No ano passado, o último sob a gestão da construtora, o empreendimento ainda gerou mais R$ 10,363 milhões de prejuízo. O montante foi divulgado pela Odebrecht ontem, com dois meses de atraso.
O prejuízo, publicado no Diário Oficial do Estado, não foi comentado pela construtora, tampouco pela Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), que assumiu a gestão do espaço multiuso depois que o distrato com a empreiteira foi formalizado, há exatamente um mês. A Empetur garante, no entanto, estar trabalhando para ampliar a utilização do estádio e, assim, aumentar suas receitas, que fecharam no vermelho nos três últimos anos. O secretário de Turismo e Lazer, Felipe Carreras, já falou que, além de negociar o direito de uso do campo com os três principais clubes de futebol pernambucanos, vai trazer eventos culturais para a Arena, “que serão divulgados na hora certa”, desconversou a assessoria de Imprensa da pasta.
Especialistas que analisaram o balanço financeiro da Odebrecht ressaltam, no entanto, que a baixa geração de receitas não foi o único problema do empreendimento em 2015. O consultor contábil Flávio Cezario, professor da Faculdade Boa Viagem (FBV), explicou que, como os custos com a manutenção do estádio caíram no ano passado, houve até um lucro operacional. Esse saldo, no entanto, foi consumido por problemas financeiros como a falta de aplicações monetárias, aliada aos juros dos empréstimos tomados durante a construção do estádio, cujo pagamento foi parcelado junto ao Banco do Nordeste até 2026. Segundo o balanço, somando os aditivos, o valor devido ao BNB é da ordem de R$ 200 milhões.
O maior déficit do ano passado, porém, veio da suspensão do contrato de naming rights com o Grupo Petrópolis, que detinha o direito de uso da imagem da cerveja Itaipava no empreendimento. Em 2014, o contratou gerou receita anual de R$ 4,8 milhões à Arena Pernambuco. Em 2015, no entanto, nada foi pago. “O grande problema foram as despesas comerciais, que cresceram R$ 15 milhões. Havia vários contratos de patrocínio com o Grupo Petrópolis, mas eles deixaram de ser pagos. Com isso, a Arena perdeu e ainda gastou R$ 12 milhões com previsões para repor o que não receberia mais da Itaipava”, explicou Cezario. Procurado pela reportagem, o Grupo Petrópolis disse que não comentaria a suspensão do contrato com a Odebrecht.
POR QUE O BLOG NÃO DIZ QUE LABANCA RECEBEU PROPINA DE 200 MIL DA EMPREITEIRA? TODO SABE. A IMPRENSA PUBLICOU E ATÉ JO SOARES CURTIU COM A CARA DO CACIQUE LABANCA, LADRÃO DESFARÇADO DE HONESTO. AINDA BEM QUJE O LAVA JATO TÁ CHEGANDO PERTO DELE E ELE VAI PRA CADEIA COMO TODO LADRÃO DEVE IR. DIVULGUE ISSO SENHOR MAGNO
ResponderExcluirPorque não são notícias provadas...
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