Prefeito de Camaragibe também disse desconhecer o valor de R$ 100 milhões (Foto: Micaella ereira/ArquivoFolha)
Horas depois de não ter comparecido para a coletiva de Imprensa convocada para esta quarta-feira (6) por causa de um mal-estar, o prefeito de Camaragibe, Jorge Alexandre (PSDB), avaliou que a Operação Black List, da Polícia Federal, terá resultados negativos a sua imagem política. O gestor também disse desconhecer o valor de R$ 100 milhões, que teria relação com fraudes em licitações públicas para a compra e venda de produtos para a Prefeitura.
Ao tratar de reeleição, Jorge Alexandre afirmou que esse ponto ainda “nem passa pela sua cabeça” no momento. Entretanto, ele ponderou que não sabe se terá tempo de explicar tudo a tempo da campanha eleitoral.
“A minha candidatura não está garantida, independente desta questão. Estamos avaliando o que a população pensa sobre a gestão e vamos realizar pesquisas. Agora, este caso piora tudo, é o pior momento. Lá na frente se provará que não fiz nada, mas esse desgaste em relação à minha imagem política não vai retroagir”, disse.
O prefeito de Camaragibe também afirmou que, nos 42 meses de gestão, o que a administração comprou de medicamentos corresponde a “um pouco mais de R$ 10 milhões para abastecer 66 equipamentos”.
“Isso é pouco, mas nós não compramos mais porque não tínhamos dinheiro. O processo licitatório foi lícito. Esse valor de R$ 100 milhões não existe. É irreal e não sei onde foi criado esse número”, explicou. O principal alvo da operação da PF foi o município de Camaragibe, no Grande Recife. As suspeitas de fraudes em licitações teria relação com o prefeito.
Com informações de Tauan Saturnino, da Folha de Pernambuco.
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