Waldemar Borges destacou os avanços com o Pacto pela Vida (Foto: Divulgação)
Em resposta ao líder de oposição na Assembleia Legislativa, Silvio Costa Filho, condenar o combate à violência no Estado, o líder do Governo na Assembleia Legislativa, Waldemar Borges, fez a defesa das gestões do PSB no estado e na capital.

Borges lembrou que outros estados como o Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e a Bahia vivem atualmente um descontrole absoluto na questão da segurança.
“Nesses Estados, a situação explode, está fora do controle. Em Pernambuco, apesar da torcida da oposição para que as dificuldades se agravem na expectativa de tirar proveito eleitoral disso, sem o menor senso de solidariedade com aqueles que passariam a sofrer ainda mais com o agravamento do problema, temos conseguido enfrentar essas dificuldades da segurança de maneira diferenciada”, disse o socialista.
Borges destacou os avanços do Programa Pacto pela Vida, iniciado durante a gestão do ex-governador Eduardo Campos.
“Lamentavelmente esses estados não tiveram a oportunidade de ter um plano como o Pacto Pela Vida, nem governadores que tomam pra si a responsabilidade de acompanhar esses programas pessoalmente. Apesar de toda a crise que estamos vivendo, aqui conseguimos enfrentar o problema da violência através de um conjunto de iniciativas, como a entrega de novos veículos, como estaremos fazendo nos próximos dias, a contratação de novos policiais e a promoção recorde de os outros profissionais”, completou.
Assim como fez em outras oportunidades, o deputado socialista jogou para os bancos a culpa pelos frequentes e quase diários assaltos a bancos no interior do Estado.
“Vejo muita gente aqui reclamar dos assaltos a banco. Eu não estou aqui pra defender banqueiro não. Eu estou aqui pra cobrar deles. Que cuidem da segurança de dentro do banco deles. Não é justo o dinheiro do pernambucano ser usado pra cuidar de segurança de dentro do banco de ninguém. Esse é um dos únicos segmentos econômicos desse país que dá lucros exorbitantes ainda. Então assalto de banco, cuide o banco, da segurança dele lá dentro, com o dinheiro que ele ganha. Não venham querer usar os recursos públicos para fazer frente a uma despesa que eles é que devem tirar do lucro deles. Na rua, a segurança é o Estado que deve fazer, dentro do banco a responsabilidade é do banqueiro. Não vamos aqui fazer coro com esse lobby de banqueiro”, concluiu, sem debater, por outro lado o clima de pânico vivido nas cidades do interior e os estragos promovidos por esse tipo de modalidade de violência.