Uma jovem denunciou que o deputado a agrediu e tentou estuprá-la. Assessor teria tentado silenciá-la
Na denúncia, a estudante afirmou que conheceu o deputado porque é frequentadora da mesma igreja dele. Os dois passaram a ser amigos quando ele propôs ser guia espiritual dela. A agressão teria ocorrido no apartamento funcional do parlamentar em Brasília, na 302 Norte, na manhã do dia 15 de junho. Ela teria sido agredida e por pouco não foi forçada à fazer sexo com o deputado. A jovem relatou que Feliciano chegou a propor que ela se tornasse sua amante, com um alto salário e cargo comissionado no PSC. Marco Feliciano é casado com Edileusa de Castro Silva Feliciano e tem três filhas.
O Correio teve acesso a gravações em que a jovem conversa com um homem, supostamente Talma Bauer, em um café do Sudoeste. Indagada pelo homem se "teve relações com o Feliciano", ela afirma que sim, mas que "não foi consensual". A polêmica história que envolve o deputado e a jovem de 22 anos veio à tona na tarde da última terça-feira, quando o ex-professor da Universidade Católica de Brasília, Hugo Studart, postou no seu perfil pessoal do Facebook um texto que relatava que uma ex-aluna havia desaparecido durante o fim de semana, sem dar notícias.
Motivações
Nas gravações, a mulher disse, ainda, que não realizou um boletim de ocorrência "para não manchar a imagem da igreja que congrega", a Assembleia de Deus Catedral do Avivamento, na qual Marco Feliciano é o pastor. “Eu espero que você entenda que eu não fui na delegacia porque eu sei que ia ser uma coisa aberta pra eles cairem matando em cima da igreja. O Feliciano, por mim, podia ir preso, essa é a verdade”, fala a jovem.
Em nota, Feliciano afirmou desconhecer as acusações e mensagens no WhatsApp. "Informo que desconheço tais acusações e as referidas mensagens postadas. Conheço a jovem por meio de sua participação no PSC, é uma grande lutadora contra o aborto e a favor das causas sociais. A conheço da mesma forma que conheço tantos outros jovens ao meu redor. Tenho uma honra ilibada e tais acusações são descabidas. Respeito minha família, o povo brasileiro e principalmente minha fé! E peço que assim o façam! Assim eu encerro tal assunto, deixando nas mãos das autoridades", diz o texto.
Com informações do Diário de Pernambuco
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