
A política é terreno minado, todos sabem disso. Quem não tem padrinho, morre pagão e morre afogado em um copo d'água. Sabe-se ou ao menos pensamos que a maioria sabia que o presidente da ARPE não poderia colocar seu herdeiro natural para concorrer... Em princípio porque a lei não permitiria (o que foi uma boa saída) e depois porque Vinícius Labanca já havia sofrido derrota em quantitativo de votos nas eleições para deputado em 2014. O risco era grande.
Depois de oito anos a frente da prefeitura de São Lourenço da Mata, a Frente Popular teria dois aspectos importantes a avaliar: Nenhuma das duas gestões de Ettore Labanca podem ser avaliados ao menos como razoáveis e seu adversário direto trazia no bojo a ideia de renovação das gerações políticas na cidade.
Calçada numa imaginária cidade da copa que nunca saiu do papel e num megalomaníaco projeto de "Arena da copa", as duas gestões do PSB no município resultou em um elefante branco encrustado no meio da mata atlântica, cercado por denúncias de corrupção por todos os lados e numa imaginária cidade da copa que nunca foi concretizada. Pouco restou ao "Senhor dos anéis" fazer. Labanca saiu de cena um ano e meio antes de terminar seu mandato e jogou seu pupilo, primo e vice prefeito aos leões, contra uma candidatura legítima, esperada e vista como renovação.
A pergunta que não quer calar é: De quem foi a derrota maior, de Gino ou de Labanca? A resposta chega mais rápido do que qualquer "ser político" poderia imaginar... "Labanca quebrou politicamente com Gino" ecoam as vozes ocultas da ex-quase-cidade da copa. "Tudo está consumado" diria eu, longe de querer ser um herege. O resto é apenas jogo de cena para quem restou apenas varrer o palco e precisa construir candidatura para 2020.
O caixão de Labanca tá com pregos batidos - parafusos colocados e uma corrente amarrando o caixão. Morreu na política e na moral. Amém. Já Gino, incompetente e arrogante foi vítima de Labanca que costuma matar quem faz sombra a ele.
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