"Temos cinco apostas em Trump para cada uma em Hillary%u201D, diz Pat Morrow, responsável pelo cálculo de probabilidades no Bovada, um dos sites de apostas sobre eleições.

Não apenas os estrategistas de campanha e os analistas políticos se veem diante de mais uma reviravolta, a menos de uma semana para a eleição presidencial mais imprevisível deste início de século. A reabertura da investigação do FBI sobre os e-mails de Hillary Clinton, que pulverizou a vantagem da democrata nas pesquisas de opinião e derrubou os prognósticos de vitória para ela, virou a mesa também nas apostas: as fichas mudam de lado e fluem agora para o candidato republicano, Donald Trump.
“Desde o anúncio do FBI (na sexta-feira), temos cinco apostas em Trump para cada uma em Hillary”, diz Pat Morrow, responsável pelo cálculo de probabilidades no Bovada, um dos sites offshore usados para driblar a proibição, em território dos EUA, de apostas sobre eleições. A tendência é ilustrada pelo empresário britânico John Marpin, 51 anos, que lembra o surpreendente resultado do referendo que decidiu pela saída do Reino Unido da União Europeia. Ele já conta com os US$ 123 mil que ganhará caso Trump seja o vencedor, na terça-feira. “Confio mais do que nunca. Passei cinco anos nos EUA e conheço os americanos, sei como estão fartos de políticos incompetentes”, argumenta.
Assim como o nervosismo que contamina os mercados mundo afora, na incerteza sobre o destino da maior economia do globo e na apreensão pela orientação que Trump poderá adotar na Casa Branca, a virada nas apostas reflete o impacto das últimas pesquisas de opinião. O rastreamento diário feito pelo Washington Post com a tevê ABC começou a semana com o republicano um ponto à frente (46% a 45%) nas intenções de votos nacionais, uma semana depois de ter registrado liderança de 12 pontos para a democrata. Signficativamente, o bilionário abriu sobre a rival uma vantagem (inédita) de oito pontos (46% a 38%) no quesito “honestidade”.
Depois de ter passado a maior parte da campanha desdenhando das pesquisas, Trump agora invoca os números, no palanque, para sustentar que está “subindo em todo o país”. O humor confiante do candidato, depois de semanas seguidas de tropeços e más notícias, ficou evidente na visita de ontem a Miami, principal colégio eleitoral da decisiva Flórida, onde Hillary mantém vantagem de dois pontos (49% a 47%). “Ela não faz bons julgamentos”, disparou o republicano. “Em termos pessoais, acho que se trata de alguém instável.”

O bilionário americano Donald Trump candidato à Presidência dos Estados Unidos da América desembarcou em seu luxuoso avião em Nova Iorque para mais uma agenda de campanha. Cercado por dezenas de seguranças, Donald Trump tinha um encontro marcado com a sua assessoria de campanha para depois seguir para uma entrevista na CNN.
No caminho ainda no saguão do aeroporto JFK, em Nova Iorque, Trump foi cercado por jornalistas que fizeram algumas perguntas sobre seus projetos para os imigrantes que escolhem Nova Iorque como principal destino.
Trump respondeu alguns pontos e enfatizou que os imigrantes brasileiros não são bem vindos na economia americano pois os mesmos parecem porcos latinos, “chafurdando tudo pela frente, tão desorganizados quanto a economia brasileira”.
A declaração de Trump não caiu bem na comunidade brasileira em Nova Iorque que pediu retratação do candidato.
Donald Trump disputa com Hillary Clinton a cadeira da presidência.
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