Instituição de ensino que funciona em Viçosa foi denunciada por estudantes. Ação diz que ela vende curso de extensão como se fosse de graduação.
A Justiça determinou a suspensão de uma faculdade que estaria funcionando de forma irregular na cidade de Viçosa. Os alunos dizem que ela está vendendo cursos de extensão como se fossem de graduação.
O estudante Vítor Hugo de Araújo que mora na cidade de Chã Preta, na Zona da Mata Alagoana, sempre sonhou em fazer um curso superior. Há três anos ele viaja 40 minutos todos os dias até a cidade vizinha de Viçosa para cursar Pedagogia na faculdade particular que funciona em prédio de escola pública.
“Eu sempre sonhei em ser professor e por isso comecei a faculdade. Por isso quero muito meu diploma para poder execer essa profissão”, diz Vítor Hugo.
Mas o sonho do diploma foi adiado. O problema é que vários alunos começaram a desconfiar da faculdade que tem pouco mais de 3 anos de funcionamento na cidade porque ela mudou de nome três vezes.
“Eu sempre sonhei em ser professor e por isso comecei a faculdade. Por isso quero muito meu diploma para poder execer essa profissão”, diz Vítor Hugo.
Mas o sonho do diploma foi adiado. O problema é que vários alunos começaram a desconfiar da faculdade que tem pouco mais de 3 anos de funcionamento na cidade porque ela mudou de nome três vezes.
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“Ao pesquisar descobrimos que a faculdade é investigada em Pernambuco e que o curso que ela oferece é de extensão, e não de graduação como todos pensávamos”, relata a funcionária pública Débora Cavalcante.
CPI
Em Pernambuco a instituição de ensino, que tem sede no estado, foi um dos alvos de uma CPI da Aassembleia Legislativa de Pernambuco, que investigou cerca de 30 faculdades. A investigação encontrou irregularidades em 17 deles, a exemplo de cursos falsos de extensão e venda de diplomas.
“No Nordeste completamente em todos os estados essa faculdade está presente. E as irregularidades vão desde os cursos oferecidos até mesmo a venda de diplomas”, diz o deputado de Pernambuco, Rodrigo Alves, responsável pela investigação da CPI.
Na lista de instituições irregulares feita pela CPI estão os três nomes adotados pela instituição de Viçosa nos últimos anos: Fadire, Funeso e Faculdade Anchieta. Diante da situação 18 alunos se desligaram da instituição ee procuraram um advogado que elaborou uma ação judicial.
“Queremos evitar que novas pessoas sejam lesadas por essa prática e que os estudantes sejam reparados financeiramente pela perda de tempo que foram submetidos”, relata o advogado Sidney Siqueira.
Suspensão
A ação foi encaminhada à Justiça, que acolheu o pedido e determinou a suspensão imediata das atividades na faculdade. Pela decisão, em caso de descumprimento, a faculdade pode pagar multa diária de R$ 2 mil.
A reportagem da TV Gazeta procurou a coordenadora regional da faculdade, Fátima Oliveira, que negou as irregularidades.
Muitos alunos se revoltaram com a notícia. “É um sacrifício para tirar do orçamento todo mês R$ 180, fora os demais gastos com matrícula, e agora recebemos essa informação”, reclama a merendeira Ianderline Medeiros. Já a professora Claudineia Muniz se disse decepcionada e que tudo o que fez foi jogado ao nada.
A reportagem entrou em contato com a faculdade apontada como irregular, mas os funcionários da direção não tinham autorização para informar o telefone dos responsáveis, que não estavam na instituição.
CPI
Em Pernambuco a instituição de ensino, que tem sede no estado, foi um dos alvos de uma CPI da Aassembleia Legislativa de Pernambuco, que investigou cerca de 30 faculdades. A investigação encontrou irregularidades em 17 deles, a exemplo de cursos falsos de extensão e venda de diplomas.
“No Nordeste completamente em todos os estados essa faculdade está presente. E as irregularidades vão desde os cursos oferecidos até mesmo a venda de diplomas”, diz o deputado de Pernambuco, Rodrigo Alves, responsável pela investigação da CPI.
Na lista de instituições irregulares feita pela CPI estão os três nomes adotados pela instituição de Viçosa nos últimos anos: Fadire, Funeso e Faculdade Anchieta. Diante da situação 18 alunos se desligaram da instituição ee procuraram um advogado que elaborou uma ação judicial.
“Queremos evitar que novas pessoas sejam lesadas por essa prática e que os estudantes sejam reparados financeiramente pela perda de tempo que foram submetidos”, relata o advogado Sidney Siqueira.
Suspensão
A ação foi encaminhada à Justiça, que acolheu o pedido e determinou a suspensão imediata das atividades na faculdade. Pela decisão, em caso de descumprimento, a faculdade pode pagar multa diária de R$ 2 mil.
A reportagem da TV Gazeta procurou a coordenadora regional da faculdade, Fátima Oliveira, que negou as irregularidades.
Muitos alunos se revoltaram com a notícia. “É um sacrifício para tirar do orçamento todo mês R$ 180, fora os demais gastos com matrícula, e agora recebemos essa informação”, reclama a merendeira Ianderline Medeiros. Já a professora Claudineia Muniz se disse decepcionada e que tudo o que fez foi jogado ao nada.
A reportagem entrou em contato com a faculdade apontada como irregular, mas os funcionários da direção não tinham autorização para informar o telefone dos responsáveis, que não estavam na instituição.
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