sábado, 3 de dezembro de 2016

Mesmo sem conclusão da perícia, Ministro Julgmann diz que LaMia e piloto foram negligente.

Raul Jungmann destacou que a falta da combustível contribuiu para a queda

Ministro esteve no Recife nesta sexta(2)


Presente no Recife para participar de um dos eventos do “Dia Nacional de Combate ao Mosquito Aedes aegypti", o Ministro da Defesa, Raul Jungmann, comentou sobre o acidente aéreo ocorrido na última terça (29) que matou 71 pessoas entre atletas e membros da comissão técnica da Chapecoense, além de jornalistas. O clube viajava para a Colômbia e disputaria, no dia seguinte, a final da Copa Sul-Americana 2016, em Medellín, contra o Atlético Nacional.


Segundo Jungmann, mesmo sem o laudo oficial, a principal causa do acidente foi a negligência do piloto Miguel Quiroga. “O governo da Colômbia pediu que uma equipe da Aeronáutica, do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), se deslocasse para lá. Eles estão investigando. Todas as notícias apontam até aqui, e falo isso sem citar o laudo definitivo, de que houve de fato uma negligencia da companhia (Lamia). Ele (piloto) teria abastecido o avião no limite para fazer o translado de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, até Medellín, na Colômbia. Pelas normas internacionais, o avião deveria ter combustível para mais 45 minutos”, afirmou o ministro. 

As vítimas da tragédia começarão a chegar a Chapecó por volta das 7h30 da manhã do sábado. “Falei com o presidente da República (Michel Temer) e ele recepcionará os corpos”, apontou. Três aviões C130 Hércules farão o transporte.

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