sexta-feira, 30 de junho de 2017

Rodoviários decidem não parar sexta, mas iniciar greve segunda

Há impasse nos índices de reajuste do piso salarial e do vale alimentação.


Ônibus não vão parar durante greve geral desta sexta

Motoristas e cobradores de ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR) decidiram em assembleia geral, na tarde desta quinta-feira (29), não aderir à greve nacional desta sexta (30). A paralisação acontece em todo o país pelas eleições diretas e contra as reformas trabalhista e da Previdência.

No entanto, durante o encontro realizado na sede do Sindicato, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife, a categoria votou pela paralisação das atividades a partir da meia-noite do domingo (2). Diariamente, cerca de 2 milhões de passageiros do Grande Recife utilizam o transporte rodoviário na RMR.

Em nota enviada à imprensa, a associação disse que, apesar de não aderir à mobilização nacional, "declara total apoio à classe trabalhadora na luta contra as reformas do Governo Federal."

Os rodoviários estão em campanha salarial. Segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Benílson Custódio, a categoria, que começou pedindo 14%, está pleiteando agora 7% de reajuste no piso salarial e 20% no valor do vale refeição, enquanto isso as empresas de ônibus estariam dispostas a 4% no piso salarial e 11,12% no vale refeição - atualmente, o valor do tíquete é de R$ 225. 

Outra reivindicação dos rodoviários é a implantação de um plano de saúde para a categoria, porém os donos das empresas teriam rechaçado o pleito. A nota do Sindicato acrescentou que, "em respeito a lei de greve 7.783/89, a classe trabalhadora decidiu pela greve devido à falta de disposição da classe patronal em dialogar e buscar melhorias para os trabalhadores e trabalhadoras e todo o transporte público". 

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