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Noelia Brito
Estou de posse de um áudio do chefe da Guarda Municipal do prefeito interino de São Lourenço em que ele, utilizando palavras de baixo calão revela que eles já sabiam de antemão que o prefeito Bruno Pereira seria afastado (sabiam como?) e onde ele garante que Bruno será preso! (O que é estranho, pois não é Bruno quem tem processo por homicídio nas costas, ou Lei Maria da Penha, nem é Bruno Pereira quem está envolvido com a Máfia da Merenda ou que é dono de máquinas de videopôquer em São Lourenço da Mata. Não é Bruno quem está sendo acusado de ter vários CPFs para criar empresas fantasmas, assim como não é Bruno quem responde processo ou já foi preso em flagrante por Crime contra a Economia Popular por fraudar mercadoria de empresas do ramo de medicamentos e hospitalar). Mas, enfim, em Pernambuco, os maiores bandidos são tratados como autoridades enquanto os cidadãos de bem são perseguidos pelo aparelhamento estatal que há muito tempo não sabe o que é servir à sociedade.
Mas no tal áudio, que publicarei ainda hoje, em meu Blog, o segurança de Denis Alves (que foi nomeado para chefiar a Guarda Municipal do interino Dr. Gabriel) conta que teria ido com Denis Alves e os advogados do prefeito Dr. Gabriel ao gabinete do Desembargador Odilon, que determinou o afastamento de Bruno Pereira e que o próprio desembargador teria garantido a eles que Bruno não volta em razão de uma manobra que ele, o desembargador teria feito. Segundo esse áudio, o desembargador Odilon contou a eles que os advogados de Bruno Pereira teriam acabado de sair de seu gabinete, mas que Bruno não volta e que uma manobra mandando a delegada do caso passar um ano investigando o ex-prefeito teria sido a forma encontrada para que o processo ficasse parado impedindo o retorno do prefeito eleito ao cargo. Enquanto o processo não voltar com essas investigações, teria dito o desembargador, nem se eu quisesse eu poderia permitir a volta do Prefeito (ou seja, Bruno Pereira é culpado até que se prove o contrário, desde que com isso sejam atendidos os interesses da turma de Ettore Labanca e do dono da ALEPE, do TCE, do TJPE e do MPPE, Guilherme Uchoa).
O relato do segurança de Denis Alves, apesar de mais parecer relato de quadrilheiro querendo contar vantagem, entretanto, encontra certa verossimilhança com a informação que nosso Blog recebeu de que o Subprocurador Geral do MPPE para Assuntos Criminais, Clênio Avelino, teria, de fato, recebido o processo das mãos do desembargador Odilon para se pronunciar sobre o pedido de revogação do afastamento do Prefeito e ato contínuo teria encaminhado um pedido à Delegada Patrícia Domingos para que investigasse mais (tudo sem prazo?) Essa manobra consistiria em colocar a delegada do caso para investigar as denúncias feitas pelo vereador Dênis Alves sem prazo para concluir as investigações o que, segundo o desembargador, que gosta de se gabar nas sessões da Câmara que integra, para desespero dos demais membros da mesma Câmara, que não sabe nada de processo penal, ao mesmo tempo em que fica perguntando o que disse o MPPE para copiar igual, garantiria que ele, Odilon, estivesse desobrigado de julgar os pedidos de retorno do prefeito afastado e até de liberar o processo para votação dos demais membros da Câmara Criminal.
No áudio, o chefe da Guarda do prefeito interino, que é uma espécie de segurança de Dênis Alves (ver foto), gaba-se também de acompanhar Dênis Alves e os advogados do vice-prefeito em visitas à Delegada Patrícia Domingos (sobre a delegada, chega afirmar de maneira inacreditável, que esta teria chamado os aliados de Bruno Pereira de "monte de canalha" e que teria passado na cara deles que "teriam perdido a prefeitura" - ainda bem que a Dra. Patrícia é conhecida por gravar todas as conversas que tem com quem a procura em seu gabinete, de modo que poderá desmentir facilmente as aleivosias que o segurança de Denis Alves anda espalhando sobre ela). Delegada experiente e bem sucedida, não é possível que a Dra. Patrícia ainda não tenha puxado a ficha criminal de Dênis Alves, mas se ainda não o fez, por excesso de trabalho, deveria. É apenas uma sugestão.)
Eu sempre defendi a Dra. Patrícia das perseguições que soube que estariam sendo urdidas contra ela, na tentativa de retirá-la da delegacia de combate aos crimes contra a Administração Pública, por ordem justamente de Guilherme Uchoa, justamente o articulador dessa tramoia que está sendo montada para dar a prefeitura de São Lourenço à camarilha de Ettore Labanca que perdeu as eleições nas urnas, não posso crer que a delegada tenha feito o que o segurança de Denis Alves anda espalhando nesse áudio que divulgarei logo mais em meu Blog). Penso que está investigando porque é seu dever e porque recebeu ordens para tanto, segundo me chegou ao conhecimento, do ex-chefe da Casa Civil Antônio Figueira, segunda pessoa do governador Paulo Câmara na época e agora do Subprocurador Clênio Avelino, um dos manda-chuva do Ministério Público de Pernambuco e dono da caneta que decide quais prefeitos devem ou não ser investigados. Outro dia ele achou bobagem um pedido do Ministério Público de Paulista para processar o prefeito daquele Município, Junior Matuto e mandou, numa canetada arquivar. Como todos sabem, Junior Matuto, afilhado de Romero Pontual, é um santo e Pontual, esse nem se fala, mesmo flagrado em grampos da Polícia Federal fraudando licitações sequer foi denunciado pelo Ministério Público de Pernambuco, conforme já revelei em meu Blog, publicando, inclusive, resposta que me foi encaminhada pela Ouvidoria do MPPE, dada pelo próprio Gabinete do Procurador Geral de Justiça. O filho de Romero Pontual, Romerinho, outro santo. Foi a Operação Companheiro II descobrir que o verdadeiro chefe do esquema era ele, pronto, parou a operação da Polícia Civil sobre o caso. Por que o GAECO não manda prosseguir a Comunheiro contra os verdadeiros donos das empresas laranjas flagradas naquela Operação? A Polícia Federal foi até o fim com a Operação "Mata Norte" não se limitou a fazer pirotecnia prendendo só o laranjal. Ainda bem que na Polícia Federal Guilherme Uchoa, Antônio Figueira e Paulo Câmara não mandam, se mandassem, podem ter certeza que Ricardo Padilha, o outro rei da Merenda, não teria sido preso. Polícia Federal, eu te imploro, assume a Operação Comunheiro e prende Romero Pontual, Romerinho e Nelsinho, esses sim, deveriam ser alvos de Operações policiais e de prisões e não os desafetos políticos de Guilherme Uchoa.
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