O partido de Lula tem 27 assentos na direção do grupo e o PSB tem 15. PT quer manter o tamanho da bancada como critério de divisão.
O PT não aceitará a proposta feita pelo PSB de mudar o critério para o cálculo do número de assentos que cada legenda terá na direção da futura federação em torno da candidatura do ex-presiente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na tentativa de romper a hegemonia do partido de Lula e conquistar mais assentos, a bancada do PSB elaborou uma lista de reinvidicações entregues na última semana.
Entre os pontos listados, o de maior discordância é o número de assentos na chamada assembleia da federação, ou seja, no órgão com 50 integrantes que vai dirigir o grupo ao longo de, pelo menos, 4 anos, caso a federação seja formalizada.
O critério acordado inicialmente pelas quatro legendas foi o de que o número de assentos na assembleia da federação seria decidido levando em conta o total de deputados que cada sigla tem na Câmara. Com isso, dos 50 cargos, o PT ficaria com 27, o PSB, com 15, e PCdoB e o PV, partidos que também integram o grupo, com 4 cadeiras cada um.
Já na proposta apresentada, o PSB deseja também levar em consideração o número de prefeitos e vereadores eleitos em 2020. Isso porque o partido conseguiu eleger 250 prefeitos na última eleição, contra apenas 170 do PT.
A posição do PT é também acompanhada pelo PCdoB e pelo PV, que consideram o critério do tamanho da bancada federal como o mais adequado para a divisão. Uma reunião entre as quatro legendas deve ocorrer ainda nesta semana para continuidade das negociações.
“Ninguém recebeu bem essa ideia do PSB de incluir prefeitos. Nem PT, nem os demais partidos do grupo”, disse o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que tem participado de todas as negociações envonvendo a formação da federação.
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