quarta-feira, 1 de março de 2023

Mal acostumados, gestão bolsonarista da Petros quer receber bônus milionário

 Participantes e assistidos amargam equacionamentos de déficits


Petroleiros exigem a suspensão de bônus de R$ 9,3 milhões destinados a quatro executivos da Petros. FUP ingressará com ação judicial, caso o pagamento seja mantido.  Enquanto os aposentados e pensionistas amargam descontos absurdos e indevidos nos benefícios da Petros e estão sendo obrigados a pagar contribuições extraordinárias, resultantes de equacionamentos de déficits dos planos de previdência, os diretores da Fundação tentam abocanhar R$ 9,3 milhões em bônus, segundo reportagem divulgada pela rede de notícias CNN. A bolada seria dividida por quatro executivos.

Esse escândalo envolvendo gestores indicados pelo governo Bolsonaro e aclamados pelo mercado financeiro ocorre pouco mais de três meses após o Conselho Deliberativo da Petros ter aprovado mais um Plano de Equacionamento (PED-2021) para cobrir novos déficits do PPSP-R.

Nos últimos três anos, esses mesmos dirigentes da Petros amargaram péssimos resultados financeiros para os planos de previdência complementar dos trabalhadores e aposentados do Sistema Petrobrás.

A desculpa repetida por eles era da crise financeira resultante da pandemia da Covid-19. Argumento que não se sustenta. Basta comparar os resultados dos planos geridos pela Petros administra (os PPSPs, de benefício definido/BD e o PP2, de contribuição variável/CV) com os da mesma modalidade, administrados por outras grandes fundações de empresas estatais, como a Previ (Banco do Brasil), a Funcef (CEF) e o Postalis (Correios).

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