Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), candidatos a presidente no campo da oposição, precisam aparecer bem nos seus Estados, Minas e Pernambuco, respectivamente. Em Minas, a diferença de Aécio para Dilma é de apenas 10 pontos percentuais e em Pernambuco se configura um empate técnico entre a presidente e Eduardo.
Governadores aprovados em seus Estados, Aécio e Eduardo poderiam, pela lógica, arrebentar nas urnas, principalmente o tucano em Minas, segundo maior colégio eleitoral. Para forçar o segundo turno e reduzir um pouco a desvantagem no Nordeste, Aécio tem que trabalhar para impor uma frente a Dilma acima de 20 pontos percentuais em seu Estado.
No caso de Eduardo, ele precisa mostrar força em seu Estado para empolgar o resto do Nordeste, que, teoricamente, seria seu principal reduto, já que administrou um Estado da região com fortes referências. Dilma, entretanto, tem se apresentado nas pesquisas com mais substância, com chances de ganhar e repetir a dosagem no resto da região.
Tudo isso, evidentemente, pelo efeito dos programas sociais, especialmente o Bolsa Família, que atinge mais de 20 milhões de famílias no País. Se Eduardo vira este jogo, se fortalece, porque irradia nos demais Estados nordestinos, onde sua performance nas pesquisas ainda deixa muito a desejar.
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