Coluna Folha Política
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) está entre os descrentes em relação à tão falada reforma política. Apesar de o assunto ser excessivamente defendido pelos candidatos, neste período de campanha eleitoral – principalmente o financiamento público -, o pedetista diz à coluna que não vê qualquer possibilidade de o projeto sair do papel. Até pela falta de interesse do Poder Executivo. “Este Governo está aí há 12 anos, e por que agora a reforma política seria aprovada?”, questiona. Cristovam põe a maior parte da culpa no Executivo, que enxerga na chamada “governabilidade” a única forma de conduzir a gestão. “Pode colocar entre aspas que o Governo compra os parlamentares, seja com ministros, liberando emendas… Quer uma base de sustentação absoluta, e aí faz acordo com partidos com os quais não se identifica”, diz o pedetista. Mas não isenta o Congresso. “Os parlamentares ficam contentes com a proximidade com o Governo”, lamenta o senador, que faz parte do grupo independente no Senado.
CPIs não avançarão
Sobre as CPIs da Petrobras que funcionam no Congresso Nacional, Cristovam Buarque assegura que nada andará de verdade até novembro. Até mesmo a recém-criada para apurar irregularidades na construção do metrô de São Paulo para atingir o PSDB. “Vai ficar uma coisa pela outra”, prevê.
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