A nota do partido intitulada "luto" saiu pouco tempo depois e manda um recado para o irmão de Campos: calma. "[O partido] recolhe-se, neste momento, irmanado com os sentimentos dos seus militantes e da sociedade brasileira, cuidando tão somente das homenagens devidas ao líder que partiu", diz trecho do texto, assinado por Roberto Amaral, dirigente nacional do partido.
"A direção do PSB tomará, quando julgar oportuno, e ao seu exclusivo critério, as decisões pertinentes à condução do processo político-eleitoral", diz ainda o comunicado. Caciques do PSB se reuniram nesta manhã para discutir os rumos do partido na campanha presidencial e decidiram, antes de tudo, que qualquer anúncio oficial só deverá ser feito após o sepultamento de Campos, que pode acontecer no fim de semana.
Leia abaixo a íntegra da nota do PSB:
Luto - 14/08/2014
O Partido Socialista Brasileiro (PSB) está de luto pela trágica morte de seu Presidente Nacional, Eduardo Henrique Accioly Campos, ocorrida em 13 de agosto de 2014. Recolhe-se, neste momento, irmanado com os sentimentos dos seus militantes e da sociedade brasileira, cuidando tão somente das homenagens devidas ao líder que partiu.
A direção do PSB tomará, quando julgar oportuno, e ao seu exclusivo critério, as decisões pertinentes à condução do processo político-eleitoral.
Roberto Amaral
São Paulo, 14 de agosto de 2014
Partido Socialista Brasileiro
Estiveram na reunião da capital paulista o presidente Roberto Amaral, o senador Rodrigo Rollemberg, candidato pelo PSB ao governo do Distrito Federal, o líder do PSB na Câmara, deputado Beto Albuquerque (RS), além do deputado Roberto Freire, do PPS, que compõe a chapa do PSB.
Na avaliação do deputado Júlio Delgado, presidente do PSB em Minas, se Eduardo Campos estivesse vivo, escolheria Marina para disputar o Planalto em seu lugar. "É um sentimento que tenho (de que Eduardo gostaria de ver Marina candidata), pela relação que eles construíram ao longo dos últimos meses", disse ao jornal O Globo.
Beto Albuquerque disse achar a candidatura de Marina "natural", mas disse que não houve nenhum diálogo ainda com a ex-senadora a respeito. "Não sei se Marina, que é a nossa grande companheira, aceita ou não. Não a consultamos", afirmou o líder. A cúpula decidiu, no entanto, que qualquer anúncio oficial só será feito depois do sepultamento de Campos, que pode acontecer no fim de semana.
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