"É um ultraje moral e um ato criminoso", denunciou o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, em comunicado no qual se referiu ao novo ataque a uma escola da ONU, que deixou dez pessoas mortas neste domingo, como "outra grave violação da lei humanitária internacional"; este é o segundo bombardeio a uma escola da Organização em uma semana; Ban lembrou que Israel foi alertado sobre refúgios; diplomata coreano também defendeu que "este ataque, junto com outras violações da legislação internacional, deve ser investigado rapidamente e os responsáveis devem pagar por isso"; disparos aéreos comandados pelo genocida Benjamin Netanyahu mataram 40 palestinos apenas hoje
247 – O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, condenou neste domingo 3 o novo ataque comandado pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a uma escola da ONU em Gaza, onde palestinos estavam refugiados. "É um ultraje moral e um ato criminoso", denunciou o diplomata coreano, em comunicado de seu porta-voz. No texto ele se refere ao ataque como "outra grave violação da lei humanitária internacional".
O bombardeio provocou a morte de dez pessoas e feriu 30. De acordo com o porta-voz da UNRWA, Chris Gunness, o ataque aconteceu às 10h50 (local) e atingiu as imediações da escola da agência em Rafah. "Este ataque, junto com outras violações da legislação internacional, deve ser investigado rapidamente e os responsáveis devem pagar por isso", acrescentou Ban. Apenas com os ataques aéreos deste domingo, o líder da guerra que já deixou mais de 1.600 palestinos mortos matou 40 pessoas.
Ban Ki-moon lembrou também que as escolas da ONU na Faixa de Gaza devem ser zonas seguras para o refúgio de palestinos e ressaltou que "as Forças Armadas de Israel foram informadas repetidamente sobre a localização dessas instalações". Este foi o segundo ataque a uma escola da ONU na região na mesma semana. O outro ataque, no dia 30, provocou a morte de 15 palestinos, inclusive crianças, e feriu 50.
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