Colunista do 247 e do Opera Mundi, o jornalista Breno Altman intepreta o vento fascista que atingiu o ator e poeta Gregório Duvivier, insultado no Leblon e nas redes sociais por declarar apoio à presidente Dilma; "Os piores valores animam aqueles que mergulham e surfam nesta onda. Preconceito social, racismo, homofobia, machismo, ódio regional, xenofobia, fundamentalismo religioso. A cruzada da direita para derrotar o PT convocou todos os demônios da sociedade brasileira", diz ele; "Os conservadores perderam a vergonha na cara. Batem no peito e se enchem de orgulho em ser o que são: um grupo político-social que veste simbolicamente as camisas pardas dos inimigos mais ferrenhos da civilização"
247 - O jornalista Breno Altman, diretor do Opera Mundi e blogueiro do 247, intepreta a onda fascista e neoconservadora que atinge o País, em plena campanha eleitoral, e que teve como fatos do dia as agressões e insultos ao ator Gregório Duvivier num restaurante do Leblon e nas redes sociais, depois que ele declarou seu apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff (leia mais aqui).
No artigo "Insultos a Duvivier expõem as entranhas da direita", Altman avalia que há um movimento neofascista em curso no Brasil. "Há uma onda reacionária em movimento, que abala e ameaça os fundamentos mais comezinhos da vida civilizada e democrática. Sua encarnação política é o antipetismo. Seu redentor, o candidato tucano Aécio Neves", diz ele. "Os piores valores animam aqueles que mergulham e surfam nesta onda. Preconceito social, racismo, homofobia, machismo, ódio regional, xenofobia, fundamentalismo religioso. A cruzada da direita para derrotar o PT convocou todos os demônios da sociedade brasileira."
Segundo Altman, os "conservadores perderam a vergonha na cara" e agem como os camisas pretas que seguiam Mussolini. "Batem no peito e se enchem de orgulho em ser o que são: um grupo político-social que veste simbolicamente as camisas pardas dos inimigos mais ferrenhos da civilização", afirma. "Estes indivíduos abandonaram os porões nos quais vicejavam como ratos gordos e vieram à superfície, atraídos pelas letras, sons e imagens de uma mídia disposta a qualquer coisa para impedir a continuidade da esquerda no poder."
Altman prega, ainda, resistência. "Estamos em plena batalha para que os fascistas do Leblon e seus ídolos não voltem a governar o país."
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