Dos 245 cortes, 147 atingem cargos efetivos não preenchidos.
Circulava, ontem, pela Alepe, uma lista de pedido de apoios ao projeto, que prevê os cortes de cargos comissionados dos gabinetes e de outros da estrutura da Casa. Ainda que os deputados, agora, tenham que dispensar dois e não mais cinco quadros, como fora previsto inicialmente, a movimentação levantou um debate, nos bastidores, sobre as indicações feitas para a estrutura da Casa. Segundo define um parlamentar, em reserva, o alto volume de comissionados - embora haja previsão no regimento - é “privilégio de meia dúzia”.
A discussão é reforçada por um detalhe: Dos 245 cortes, 147 atingem cargos efetivos não preenchidos. “Ou seja, da estrutura da Casa, não haverá economia”, critica um deputado em reserva. Há parlamentares indignados por precisar anular técnicos de suas equipes, enquanto “outros, que tem 20, 30 indicações vinculadas à estrutura, continuam com elas”, como descreve outro deputado. Nas coxias, o corte passou a ser visto como uma “cortina de fumaça”.
O enxugamento nas contas da Alepe já deve valer a partir de setembro. O projeto estará, hoje, na Comissão de Constituição e Justiça
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