Nem mesmo a visita de Dilma Roussef conseguiu acalmar os ânimos dos partidos que integram a Frente Popular. Nesta segunda (05), oito partidos da base aliada discutem nomes alternativos ao petista João da Costa. Nem o PT e o PSB participam do encontro
O encontro ocorre no escritório político do deputado federal Eduardo da Fonte (PP), um dos possíveis nomes alternativos da coalizão e ocorre no mesmo dia em que o governador Eduardo Campos (PSB) se encontra, em São Paulo, com o ex-presidente Lula para discutir a questão do PT no Recife. No entanto, nem a força dada pela executiva nacional do Partido dos Trabalhadores com a vinda de Dilma ao Recife e nem a costura feita por Eduardo tem convencido as demais legendas que compõem o Governo Municipal.
“O nome colocado (de João da Costa) não une a Frente Popular, e, enquanto o PT não chega a um consenso, não podemos ficar esperando. Temos recebido cobranças das bases dos partidos”, justificou, em entrevista ao Jornal do Commercio, o também deputado federal Carlos Eduardo Cadoca (PSC), outro nome forte para a indicação.
Outro que também defende a aplicação de candidaturas múltiplas no Recife é o deputado federal Paulo Rubem Santiago (PDT). Ele lembra que apesar da abertura de novas opções, a ação não significa um rompimento da Frente Popular. “Em 2006, Humberto Costa (PT) e Eduardo Campos foram candidatos a governador, mesmo sendo aliados, e a frente não quebrou. Por que quebraria agora?”, questiona.
O partido do governador Eduardo Campos foi o primeiro a se movimentar neste sentido mas não foi convidado para a reunião. Em 2011, a transferência do domicílio eleitoral do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB), de Petrolina para o Recife, ao final do prazo legal para quem pretende disputar as eleições, sinalizou para um possível lançamento de candidatura do socialista à capital, elevando a tensão no seio da Frente Popular. Nenhum petista também foi convidado para a conversa desta segunda.
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