O
que se diz em Brasília é que Dilma amplia o latifúndio do PMDB e abriga
o PSD na reforma ministerial que está sendo aguardada após as eleições.
Ao ternurar os dois partidos aliados, a presidente fecha,
consequentemente, as portas para flertes com os eventuais planos de voo
solo do governador Eduardo Campos, potencial candidato a presidente em
2014. Pelo tom da entrevista que deu, ontem, para avaliar o resultado das eleições, o governador Eduardo Campos não compra nem tão cedo à briga com a presidente Dilma com a intenção de se apresentar como alternativa de oposição na corrida ao Palácio do Planalto em 2014. “Já tem gente demais atrapalhando Dilma. Na verdade, eu quero ajudá-la”, disse. Da escola arraesista, Eduardo é sabido. Sabe que não é hora de tratar de 2014.
OPINIÃO DESTE BLOG
Como muito bem dito pelo vice-presidente do PSB Roberto Amaral, " O objetivo é clássico: a conquista do poder". Mais direto impossível e por mais parceiros que sejam, a presidente Dilma e o governador Eduardo Campos, é imperativo que a presidente defenda seus objetivos de reeleição e governador invista para pegar a cadeira maior do país. Rapapés e ações parceiras não durarão por muito tempo. O governador já abocanhou mais de 400 prefeituras em 2012, entre elas 5 capitais. É, evidentemente o maior opositor do PT hoje. Tem uma pedra no sapato que se chama Ciro Gomes, mas pedras no sapato são fáceis de serem retiradas. O país precisa urgentemente de renovação de ideias, ações e objetivos e o governador se apresenta para realizar estas mudanças. Esteja onde estiver, Dr. Miguel Arraes deve está muito orgulhoso do neto. Mas, quem não ficaria?
Nenhum comentário:
Postar um comentário