Se o PT anda incomodado com a movimentação em torno de uma possível candidatura própria do PSB em 2014, os socialistas também andam às turras com as especulações – que teriam surgido dentro do próprio Partido dos Trabalhadores de que, neste momento, o que o PSB deseja é ampliar a sua participação no primeiro escalão da presidente Dilma Rousseff. O incomodo é tamanho que os socialistas emitiram uma nota repudiando as especulações de que deseja um número maior de ministérios na mini-reforma que a presidente elabora juntamente com o aliado PMDB.
De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, um levantamento interno mostra ponto a ponto que parte do crescimento do PSB aconteceu principalmente em áreas de atuação do Ministério da Integração Nacional, comandada pelo socialista e homem de confiança do presidente do partido e governador de Pernambuco, Eduardo Campos. O PSB também comanda a Secretaria Especial de Portos.
Estas duas pastas, segundo a avaliação de alguns petistas, já seria mais que o suficiente para atender o antigo aliado. O temor é de que com mais cargos no primeiro escalão, os socialistas ganhem ainda mais fôlego para cacifar Eduardo Campos em uma eventual corrida rumo ao Palácio do Planalto em 2014. O assunto será discutido entre a presidente Dilma e a cúpula do PT e do PMDB no início da próxima semana. Esta articulação para frear o crescimento do PSB está sendo atribuída aos petistas Ideli Salvatti e José Dirceu.
E foi esta pressão que incomodou o PSB. Tanto que o partido emitiu uma nota posicionando-se como integrante da base do Governo Dilma e afirmando que “repudia toda e qualquer informação de que pleiteia cargos no Governo Federal”. O objetivo, agora mais do que nunca, é manter aberto o canal de diálogo com a presidente Dilma e preservar ao máximo uma aliança histórica entre as legendas.
Apesar disto, o PSB diz ter “também a presente a necessidade de dar prioridade às novas administrações que o povo brasileiro nos confiou nesse pleito. Uma das melhores formas de proteger a sociedade e, sobretudo, de proteger as classes menos favorecidas, é fazer uma boa gestão honesta e eficiente. Fazer o debate político foi uma grande contribuição do partido nessas eleições. O PSB discutiu programas e marcou posição”, fecha a nota. Sendo assim, o partido coloca-se não apenas como um aliado do governo Dilma, mas também como uma alternativa aos planos de poder do PT.
Confira a nota do PSB na íntegra:
“O Partido Socialista Brasileiro (PSB) repudia toda e qualquer informação de que pleiteia cargos no Governo Federal. Nenhuma declaração oficial ou pessoal foi autorizada nesse sentido, carecendo, portanto, de sustentação as insinuações veiculadas em órgãos da imprensa.
O partido não se manifestou – e não manifestará – qualquer intenção nesse sentido, porque o apoio ao governo Dilma é desdobramento da aliança que vigorou nos dois mandatos de Lula, firmada desde a campanha de 1989.
O PSB integra a base de sustentação do governo Dilma e honra seu compromisso na luta por um Brasil melhor, economicamente forte e socialmente mais justo. O cenário global é complexo e as forças de esquerda devem estar unidas para enfrentar os desafios que se apresentam.
Temos também presente a necessidade de dar prioridade às novas administrações que o povo brasileiro nos confiou nesse pleito. Uma das melhores formas de proteger a sociedade e, sobretudo, de proteger as classes menos favorecidas, é fazer uma boa gestão honesta e eficiente. Fazer o debate político foi uma grande contribuição do partido nessas eleições. O PSB discutiu programas e marcou posição.
Essa é uma vitória que deve ser festejada por todos os democratas.”
Estas duas pastas, segundo a avaliação de alguns petistas, já seria mais que o suficiente para atender o antigo aliado. O temor é de que com mais cargos no primeiro escalão, os socialistas ganhem ainda mais fôlego para cacifar Eduardo Campos em uma eventual corrida rumo ao Palácio do Planalto em 2014. O assunto será discutido entre a presidente Dilma e a cúpula do PT e do PMDB no início da próxima semana. Esta articulação para frear o crescimento do PSB está sendo atribuída aos petistas Ideli Salvatti e José Dirceu.
E foi esta pressão que incomodou o PSB. Tanto que o partido emitiu uma nota posicionando-se como integrante da base do Governo Dilma e afirmando que “repudia toda e qualquer informação de que pleiteia cargos no Governo Federal”. O objetivo, agora mais do que nunca, é manter aberto o canal de diálogo com a presidente Dilma e preservar ao máximo uma aliança histórica entre as legendas.
Apesar disto, o PSB diz ter “também a presente a necessidade de dar prioridade às novas administrações que o povo brasileiro nos confiou nesse pleito. Uma das melhores formas de proteger a sociedade e, sobretudo, de proteger as classes menos favorecidas, é fazer uma boa gestão honesta e eficiente. Fazer o debate político foi uma grande contribuição do partido nessas eleições. O PSB discutiu programas e marcou posição”, fecha a nota. Sendo assim, o partido coloca-se não apenas como um aliado do governo Dilma, mas também como uma alternativa aos planos de poder do PT.
Confira a nota do PSB na íntegra:
“O Partido Socialista Brasileiro (PSB) repudia toda e qualquer informação de que pleiteia cargos no Governo Federal. Nenhuma declaração oficial ou pessoal foi autorizada nesse sentido, carecendo, portanto, de sustentação as insinuações veiculadas em órgãos da imprensa.
O partido não se manifestou – e não manifestará – qualquer intenção nesse sentido, porque o apoio ao governo Dilma é desdobramento da aliança que vigorou nos dois mandatos de Lula, firmada desde a campanha de 1989.
O PSB integra a base de sustentação do governo Dilma e honra seu compromisso na luta por um Brasil melhor, economicamente forte e socialmente mais justo. O cenário global é complexo e as forças de esquerda devem estar unidas para enfrentar os desafios que se apresentam.
Temos também presente a necessidade de dar prioridade às novas administrações que o povo brasileiro nos confiou nesse pleito. Uma das melhores formas de proteger a sociedade e, sobretudo, de proteger as classes menos favorecidas, é fazer uma boa gestão honesta e eficiente. Fazer o debate político foi uma grande contribuição do partido nessas eleições. O PSB discutiu programas e marcou posição.
Essa é uma vitória que deve ser festejada por todos os democratas.”

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