“Os movimentos sociais também querem espaço para falar. O PSB é maior, é formado por mais gente do que Cid ou qualquer outro nome. O partido é formado por muitas pessoas, o que garante a unidade em torno de um projeto, daí também quererem participar desta discussão, evitando ficar refém de lideranças que questionam o partido”, disse um interlocutor.
A iniciativa dos movimentos sociais gaúchos deverá ganhar corpo nos próximos dias, quando os dirigentes do movimento pretendem entrar em contato com os demais diretórios estaduais para oficializar a sua posição e solicitar a adoção da prática.
O documento encaminhado à direção nacional do PSB é assinado pelo Movimento Popular Socialista, Movimento Sindical Socialista, Negritude Socialista Brasileira, Juventude Socialista Brasileira, além de integrantes do movimento de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transexuais (LGBT) e de organizações feministas e de mulheres, ligadas ao partido.
Para o deputado gaúcho e líder do PSB na Câmara Federal, Beto Albuquerque, a iniciativa da militância é legítima. “Assim como os líderes podem expor suas posições, os movimentos da base partidária também querem expor as suas opiniões. Esse é um indicativo claro de que militância confia no potencial do partido”, disse. Ele frisou, porém que apesar do desejo dos militantes, a legenda ainda não decidiu se lançará o nome de Campos como candidato à Presidência em 2014.
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