No primeiro vídeo da inserção partidária, o senador exalta o crescimento econômico vivenciado em Pernambuco nos últimos anos. “Ele só foi possível porque fizemos um trabalho conjunto, Governo do Estado, Governo Federal e todo o povo pernambucano. Assim, ninguém faz nada sozinho. Precisamos seguir juntos, no rumo certo, levando o desenvolvimento para todos os cantos”, declara.
Já no segundo vídeo, o petebista ressalta a necessidade se fazer mais pelo Estado e que está disposto a dar a sua contribuição. “Na Educação, Saúde e Segurança, temos muito o que fazer. Pra isso, precisamos continuar unidos, no rumo certo. É assim que vou seguir trabalhando”, declarou.
Embora Campos, tido como pré-candidato à Presidência, não tenha dado sinais sobre quem indicará para sua sucessão, alguns nomes são cotados como o do secretário estadual da Casa Civil, Tadeu Alencar, o das Cidades, Danilo Cabral e o do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, todos do PSB. Além deles, tem o vice-governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PDT), que estaria de malas prontas para ingressar nas fileiras socialistas.
Nos bastidores, comentou-se que o governador indicaria FBC, que apoia a reeleição de Dilma, para impedir o ingresso do ministro em outras legendas. (PT ou PMDB). Porém Campos tem preferido manter o silêncio e diz que não é hora de discutir eleições.
De todo modo, o curioso é que Armando Monteiro foi um dos primeiros políticos a defender um projeto alternativo ao do PT nas eleições municipais do Recife em 2012. Terminou que o PSB indicou o então secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Júlio, que foi eleito ainda no primeiro turno. Apesar de o PTB adotar uma postura “independente” no Governo Dilma, o senador tem preferido não manifestar a sua posição em relação ao projeto presidencial do governador pernambucano. Em tese, esta postura estaria sendo adotada, uma vez que Eduardo Campos também não demonstrou quem é o seu candidato preferido para comandar o Palácio do Campo das Princesas a partir de 2015.
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