sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Pizzolato pensava em suicídio, dizem amigos


 Foragido da Polícia Federal, Henrique Pizzolato estava deprimido e poderia se matar caso fosse preso junto aos outros réus do mensalão.  Esta é a justificativa de amigos para defender a fuga do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, que deixou o país clandestinamente para não cumprir a pena de 12 anos e sete meses de prisão."A gente estava com medo de ele se matar na cadeia. Por isso, acho que ele fez bem em fugir para a Itália", diz o blogueiro Miguel do Rosário. Ele faz parte de um grupo de seis pessoas que, nos últimos meses, se reuniam constantemente com Pizzolato e sua mulher, Andrea Haas, para traçar uma estratégia de defesa na internet.
Assim que a fuga foi oficializada na semana passada, eles passaram a divulgar vídeos e dados de um dossiê que, segundo o foragido, provariam a sua inocência em novo julgamento na Itália.
O grupo afirma não receber dinheiro para defender o réu condenado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato (desvio de verba pública por servidor). (Folha de S.Paulo)
"Acreditamos na inocência dele. Temos prova de tudo", diz Alexandre Teixeira, líder informal do grupo e amigo do foragido desde 1984, quando se filiou ao PT do Rio.
"Temos a missão de divulgar em jornais e nas mídias sociais o dossiê que ele levou para a Itália", afirma.
Também integram o núcleo os jornalistas Gilberto de Souza e Raimundo Pereira, o blogueiro Theo Rodrigues e o sociólogo Ricardo Reis.
"Pizzolato foi envolvido numa trama kafkiana. Só que ele não tem a mesma estrutura psicológica de outros réus, como o José Dirceu, para suportar a pressão", sustenta Miguel do Rosário.
Ontem o blogueiro divulgou um vídeo em que o foragido se diz vítima de "perseguição política" e promete provar sua inocência "até o último segundo".

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