De acordo com Campos, o governo precisa reconhecer que a situação atual deriva de três ciclos importantes. “O primeiro foi a redemocratização, na década de 80. Depois veio a estabilização econômica com o resgate dos fundamentos macroeconômicos, lei de responsabilidade fiscal, controle da inflação. Este ciclo foi liderado pelo PSDB. Na sequência, se valendo destes acúmulos, vivemos nos anos recentes o ciclo de inclusão social liderado pelo PT e iniciado com o presidente Lula”, observou. Mas, agora, o fato é que as pessoas querem mais. Dentro desse Brasil que mudou, tem Brasil que quer muito mais. Que quer melhorar a educação, a saúde, a segurança pública. E isso não vai acontecer se a gente não melhorar, não inovar na política”, complementou.
O socialista disse, ainda, que frentes políticas amplas e fortes permitiram a establização da economia e também a ida do “primeiro filho do povo (uma referência ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva) à Presidência”. Cmapos também disse que o cenário pode ficar desfavorável rapidamente caso não haja uma recomposição de forças. “O que pode ter é uma piora. Se a gente continuar com este crescimento medíocre, pífio, na economia. Se a gente continuar tendo a inflação sempre acima da meta, a gente pode ter piora na vida. Não vamos imaginar que vai ser esse arranjo, com essa turma que já deveria estar fora da política, que vai fazer com que nos próximos anos o Brasil seja melhor”, disparou.
Questionado se o fato do Governo Federal estar assumindo a paternidade das obras que estão em andamento em Pernambuco seria uma forma de descontruir a imagem da sua gestão, Campos foi taxativo. “O debate é precário. O que fizemos em Pernambuco foi feito com recursos públicos, que não são do PT e nem do PSB. É da sociedade. O que é parceria com a União eu sempre destaquei, disse da importância da gestão do presidente Lula para Pernambuco. Sempre agradeci publicamente. Hoje, as obras que temos junto ao Governo Federal e com a presidente Dilma são faladas com toda a tranquilidade”, assegurou. Segundo ele, os méritos da sua administração foram conseguidos com “um programa de governo, com planejamento estratégico, com projetos e com uma equipe capaz de alavancar recursos, destravar, de fazer, de tirar do papel”.
“O que fica difícil de explicar é que eles governaram o Recife por 12 anos, tendo 10 anos de governo do PT na União, e os pernambucanos perguntarem porque as coisas aconteceram no Estado e não cidade em que eles governavam. As pessoas querem ver resultados”, disse.
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