Do Diario de Pernambuco
A uma semana do fim da data limite para a realização das convenções partidárias pelo país, o presidendiável Eduardo Campos (PSB) ainda precisa acertar a montagem das chapas do partido em alguns Estados. Apesar de o número não ser extenso, essa adequação mexe mais uma vez com a relação da legenda com os correligionários ligados à Rede Sustentabilidade. O exemplo principal é Minas Gerais, onde se prevalecer a vontade dos socialistas locais de apoiar a candidatura tucana de Pimenta da Veiga, Eduardo pode ficar sem palanque próprio, a exemplo de São Paulo e Rio de Janeiro - são os três maiores colégios eleitorais do país.
Se essa tendência se confirmar, Eduardo vai ter que lidar com o cenário de não ter palanque próprio no três maiores colégios eleitorais e ainda apoiar candidatos de partidos dos seus principais adversários à Presidência: Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB).
“Eu e Marina (pré-candidata à vice de Eduardo) dizemos que vamos governar o Brasil com os melhores. Nós podemos governar o Brasil com os melhores do PT, do PSDB, e de outros que até não tenham partidos. Não queremos ser os donos da verdade, que só presta se for filiado ao nosso partido”, argumentou Eduardo Campos, durante a tradicional festa junina organizada pelo governador João Lyra Neto (PSB), na fazenda Macambira, nas proximidades de Caruaru, na última sexta-feira à noite.
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