“Nosso acordo com o PT em Pernambuco está intacto e vamos para a campanha pedindo votos para Dilma”, disse Armando ao apontar a mudança de rumo do seu partido, na esfera nacional, a segmentos majoritários da sua executiva e não ao conjunto das suas lideranças nacionais e estaduais.
Magno Martins
A princípio, a decisão do PTB nacional em migrar para o palanque do tucano Aécio Neves, não altera em absolutamente nada o acordo que o candidato do PTB a governador, Armando Monteiro, fechou com o PT em Pernambuco.
Assinada pelo presidente da executiva nacional, Benito Gama, a nota da legenda trabalhista explica as razões do rompimento com Dilma, mas ao mesmo temo ressalta que nos Estados as alianças serão preservadas, sem necessidade da prática da verticalização.
Trocando em miúdos, o PTB abandona o projeto de reeleição de Dilma, mas deixa o partido andar lado a lado com o PT nos Estados. É o caso de Pernambuco, onde o PT indicou o deputado João Paulo para disputar o Senado na chapa de Armando. A guinada trabalhista, feita na reta final das convenções, que acabam no próximo dia 30, pegou todo mundo de calça curta.
Tanto que a direção estadual emitiu uma nota, ontem, ratificando a aliança com o PT, explicando que o alinhamento do partido com o PSDB em nível nacional não impediria de se promover no Estado a propaganda eleitoral casada com Dilma, inclusive a sua imagem na propaganda eleitoral na televisão.
Fica, entretanto, apesar disso tudo, um ambiente desagradável e confuso, porque Dilma e Lula esperavam no plano nacional contar com os dois minutos do PTB para agregar mais tempo na televisão.
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