247 – O Palácio do Planalto confirmou na tarde desta quinta-feira 27 os nomes de Joaquim Levy para o ministério da Fazenda e de Nelson Barbosa para o Planejamento. O anúncio foi feito em nota lida pelo ministro Thomas Traumann, da Secretaria de Comunicação Social. O comunicado confirma ainda Alexandre Tombini na presidência do Banco Central.
Há uma entrevista coletiva marcada para as 16h, na qual os novos ministros deverão responder a poucas perguntas de jornalistas. Ainda não há data prevista para a posse de Levy e Barbosa, que trabalharão com a equipe de transição dos ministros atuais, Guido Mantega, e Miriam Belchior. No comunicado do Planalto, Dilma agradeceu a "dedicação" de Mantega, ministro mais longevo do período democrático.
Bolsa cai no "fato" após subir no "boato"
SÃO PAULO - O Ibovespa se manteve em leve alta logo após o anúncio da nova equipe econômica, mas caía 0,80% às 15h50.
Joaquim Levy será o novo ministro da Fazenda, enquanto Nelson Barbosa será ministro do Planejamento e Alexandre Tombini se manterá na presidência do Banco Central. Lá fora, são poucos drivers, com o feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos.
Às 12h12, o Ibovespa tinha alta de 1,01%, a 55.655 pontos, enquanto o dólar ficava estável em leve queda deía 0,06%, a R$ 2,5053. Ontem o índice fechou em queda de 0,83%.
Fora do noticiário nacional, o destaque fica para o presidente do BCE Mário Draghi, que anima as bolsas lá fora ao sinalizar que pode adotar novas medidas para impulsionar a economia da zona do euro.
Bolsas mundiais
Os mercados asiáticos atingiram nova máxima de um mês nesta quinta-feira, com investidores apostando que mais estímulos dos bancos centrais na China e na Europa vão fortalecer a economia global. Já na Europa, os investidores reagem a novos dados da economia da zona do euro e de olho na decisão da Opep, em um dia de menor liquidez para as bolsas mundiais devido ao feriado de Ação de Graças nos EUA.
No continente europeu, a fala de Mário Draghi, presidente do BCE (Banco Central Europeu) de que a autoridade monetária pode usar mais instrumentos para ativar a economia leva a uma nova sessão de ganhos para a maior parte dos índices.
No gigante asiático, "o corte nos juros mostrou claramente que as autoridades chinesas estão muito atentas para sustentar a economia. Então mesmo que os dados econômicos da China venham bastante fracos, os investidores estão convencidos que não haverá um pouso forçado", disse o presidente da TS China Research, Naoki Tashiro.
O índice japonês Nikkei caiu 0,78 por cento à medida que o iene teve leve retomada, mas registra ganhos de 5,1 por cento até agora no mês, segundo melhor desempenho entre mercados na região, atrás da China, na sequência do surpreendente estímulo do banco central do Japão ao final de outubro
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