A Executiva Nacional do PSB decidiu nesta quinta-feira (27) que sua posição de independência junto ao Governo Federal será mantida. O partido também definiu que nenhum dos seus filiados ocupe algum cargo no novo governo da presidente Dilma Rousseff (PT).
“É importante que o partido fique na nulidade. De manter os seus ideias. De ter liberdade de discutir algumas questões como o novo pacto federativo, a reforma política, o compromisso com a educação e outros assuntos de interesse da população que podemos discutir junto ao Congresso Nacional”, disse o prefeito Geraldo Julio (PSB), que também é primeiro secretário do partido, ao Blog da Folha.
De acordo com Geraldo Julio, nenhum membro do partido ocupa cargos no Governo Federal. Ele também disse que Dilma “não entrou em contato com o partido desde o fim da eleição”.
A reunião também contou com a presença do governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara, e do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, além de atuais governadores como o do Espírito Santo, Renato Casagrande. A ex-candidata a Presidente da República, Marina Silva (PSB), não esteve presente no encontro. Ela deve se desfiliar do PSB logo após a criação do seu partido, a Rede Sustentabilidade.
Antigos líderes do partido, como a deputada Luiza Erundina (PSB) e o ex-presidente da legenda, Roberto Amaral (PSB) também não compareceram a reunião. Eles não concordaram com o apoio do partido ao senador Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições presidenciais. Com a decisão, acabaram isolados dentro da sigla, não ocupando nenhum cargo na Executiva. O deputado Beto Albuquerque (PSB), que foi vice na chapa do partido no pleito nacional, chegou a chamar Amaral de um “bom vivant”.
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