sexta-feira, 6 de março de 2015

Juri do Caso Serrambi pode ser anulado pelo TJPE na próxima terça-feira

Ministério Público pediu anulação do júri que absolveu os irmãos Marcelo e Valfrido Lira

Reprodução/Arquivo Folha
Maria Eduarda Dourado e Tarsila Gusmão desapareceram no dia 3 de maio de 2003, quando tinham 16 anos
Um dos casos criminais de maior repercussão em Pernambuco pode ter um novo capítulo na próxima terça-feira (10). O Caso Serrambi, como ficou conhecida a investigação e o processo a respeito do assassinato das adolescentes Maria Eduarda Dourado e Tarsila Gusmão, volta ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE): a 1ª Câmara Criminal tem, em sua pauta de julgamentos da terça, um pedido de anulação do júri popular que absolveu os irmãos kombeiros Marcelo e Valfrido Lira. A ação é movida pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE).
Maria Eduardo Dourado Lacerda e Tarsila Gusmão Vieira de Melo, ambas de 16 anos, desapareceram no dia 3 de maio de 2003. As duas foram encontradas mortas, no dia 13 do mesmo mês, num canavial das terras do Engenho Jenipapo, em Camela, distrito de Ipojuca. Os corpos foram achados pelo pai de Tarsila, José Vieira de Melo, e um amigo da família. Os irmãos Marcelo e Valfrido Lira foram acusados pelo assassinato das adolescentes. O julgamento aconteceu em setembro de 2010.
A apresentação de provas e contraprovas contidas nos autos do processo, vídeos, escutas telefônicas e discussões calorosas marcaram, em setembro de 2010, os cinco dias de julgamento dos irmãos. Por quatro votos a três, o Conselho de Sentença formado por sete moradores dos distritos de Camela, Nossa Senhora do Ó e Rurópolis decidiu pela absolvição dos kombeiros.

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