Quando Plínio Salgado lançou, lá pelos anos 30 do século
passado, o “Nacionalismo integral” ou simplesmente o conhecido movimento denominado
por integralismo não imaginava, acreditamos nós, que quase 100 anos depois São
Lourenço da Mata estaria alinhando-se - de modo proporcional, evidentemente –
com suas ideias tradicionalista e ultraconservadoras.
Pasmem os senhores que em dias de hoje, onde a família
torna-se plural, mista e nada ortodoxa, o prefeito Ettore Labanca trás a tona o
dia “Municipal da Família”.
Não pensem que trago aqui críticas as normas e costumes que direcionam
a personalidade das famílias são lourencenses. Longe de mim tal heresia. É preciso ressaltar que a base familiar é traçada INCLUSIVE no atendimento as suas
necessidades como educação, saúde, segurança, expectativas de empregabilidade que sustentam seus alicerces.
Quando cria o dia “Municipal da Família”, a gestão municipal
tenta manipular opiniões, criar fatores fictícios e agregar a seus interesses
os setores mais radicais (tradicionais) da sociedade, porém, sob nenhum
argumento atende as suas necessidades. O que o setor público faz é passar um “pano
de balcão” – daqueles que limpam mesas de botequim - e quer dá um ar
paternalista nas relações entre o setor público e privado.
O integralismo de Plínio Salgado inspirou-se nas ideias
tradicionais da igreja católica, praticamente a única liderança espiritual no
Brasil do início do século XX. Hoje,
quando ventos fortes sopram e trazem notícia de que um possível candidato a
vice prefeito nas intensões de vitória do então pre candidato da gestão, Gino
Albanez, será da comunidade evangélica e mais especificamente da Igreja Assembleia
de Deus e isso coincide com a criação deste dia, trás preocupações.
Não quero aqui demonizar o prefeito Labanca, mas fica o
alerta aos menos atentos... Família é feita de harmonia, amor, respeito,
tradições e costumes. Mas também é feita de saúde, emprego, educação e
segurança. Se nosso gestor não consegue sequer nos oferecer o que determina
nossa carta magna, como pode criar um dia destinado a família, quando ela – a família
– caminha praticamente só e dependendo da sorte?
Pensem nisso.
Infelismente não dá para botar no seu artigo palavras que o cristianismo não perdoa como tudo é nojento em se tratando de que os politicos fazem pra ganhar uma eleição. Aliás, nojento é até elogio.É pior do que isso. Pessoas assim são ex-comungadas por Nosso Senhor Jesus Cristo.pARABENS pela sua coragem em divulgar tanta nojera que o prefeito e o vice fazem na cidade. Pelo jeito roubar é pouco. Os funcionários estão aguardando a hora de dar o troco.
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