Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras deixou de cumprir prisão domiciliar e progrediu para o regime semiaberto desde o último dia 1
Costa envolveu toda a sua família no esquema de corrupção da Petrobras. Juntos, criaram 18 empresas para fazer negócios e dissimular os ganhos ilícitos. A família abriu ainda várias contas no exterior e 12 offshores. Apenas de duas contas, na Suíça e no Canadá, foram restituídos US$ 23 milhões
Costa permanecerá com tornozeleira eletrônica e deve se recolher em casa à noite e nos fins de semana. Já pode trabalhar e até mesmo viajar para o exterior, desde que autorizado pela Justiça. A tornozeleira, porém, só deve ser retirada quando ele progredir para o regime aberto, a partir de 1 de outubro de 2016.Costa foi o primeiro dos acusados na Operação Lava-Jato a assinar acordo de delação premiada com a Justiça, em agosto de 2014. Poderá ser condenado a, no máximo, 20 anos de prisão pelo conjunto dos crimes que cometeu, que inclui lavagem de dinheiro da administração pública, peculato, formação de organização criminosa a obstrução de investigação. Qualquer que seja a pena, no entanto, o máximo que ele tem de cumprir são os dois anos em regime domiciliar semiaberto, que terminam no próximo ano.
Costa foi flagrado porque recebeu do doleiro Alberto Youssef, como parte de pagamento de propina, uma Range Rover Evoque, no valor de R$ 300 mil. O veículo também foi apreendido.
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