Primeiro foi Bruno Martiniano, eleito prefeito de Gravatá em 2012 pelo Partido Trabalhista Brasileiro, após duas fracassadas tentativas. Em 2014 ele se negou a apoiar o candidato do seu partido ao Governo do Estado, Armando Monteiro Neto, e se abraçou com Paulo Câmara que era o candidato do PSB. Depois, foi a prefeita de Arcoverde, Madalena Brito, igualmente eleita pelo PTB, que se negou a apoiar o senador. Ela também marchou com Paulo Câmara, desfalcando o PTB num dos mais importantes municípios do sertão pernambucano. Isso numa eleição majoritária teve um efeito devastador na campanha do senador.
Agora, o prefeito eleito de Camaragibe, Demóstenes Meira, ensaiou dar as costas ao seu partido antes mesmo de ser empossado, mas depois voltou atrás. Mas, pelas mãos do deputado Aluísio Lessa, ele já se entendeu com o Palácio do Campo das Princesas e no futuro, quem sabe, poderá voltar ao PSB.
O PTB elegeu nessas eleições muito menos prefeitos do que calculava, mas ainda assim tem uma presença razoável na área metropolitana do Recife. Apesar do risco de perder Demóstenes Meira (Camaragibe), continuará com os prefeitos eleitos ou reeleitos de Igarassu (Mário Ricardo), São Lourenço (Bruno Pereira), Moreno (Vavá Rufino) e Ipojuca (Romero Sales). A vitória deste último está “sub judice”.
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