sexta-feira, 6 de outubro de 2017

VERGONHA! Presidente de Câmara de Vereadores de Sao Lourenço da Mata é indiciado por crimes.

Parlamentar, que preside o Poder Legislativo em São Lourenço da Mata, e um assessor foram enquadrados por falsidade ideológica e uso de documentos falsos para habilitar firmas de material hospitalar.


Presidente da Câmara de São Lourenço da Mata é indiciado pela Polícia Civil
O presidente da Câmara de Vereadores de São Lourenço da Mata, no Grande Recife, Denis Alves de Souza (Podemos), foi indiciado pela polícia por suspeita de praticar crimes de falsidade ideológica e uso de documentos falsos para abrir e habilitar duas empresas. Um assessor do parlamentar também está sendo investigado por integrar o esquema. O caso foi divulgado na manhã desta sexta-feira (6) durante uma coletiva de imprensa na sede da Polícia Civil, na capital pernambucana. 


De acordo com o delegado Ricardo Silveira, os suspeitos fizeram uso de nomes, CPFs e identidades falsos ou de outras pessoas para abrir e habilitar empresas nos anos de 1993 e 2005. Ambas são do segmento de fornecimento de materiais hospitalares e odontológicos. O G1 entrou em contato com a assessoria do presidente da Câmara e aguarda retorno.

“Foram anexados alguns documentos que forneciam indícios de que tanto ele [vereador] quanto o seu assessor estariam constituindo sociedade e fazendo uso de nome é de documentos falsos. A peça que deu início a essa investigação dizia que eles faziam contratos com empresas particulares e, possivelmente, com o poder público”, pontuou o delegado. Essa suspeita de envolvimento com o poder público será investigada pela Delegacia de Crimes Contra a Administração Publica.

A denúncia foi feita por dois vereadores no dia 2 de agosto deste ano. Posteriormente, 12 dos 15 parlamentares do município assinaram o Boletim de Ocorrência. Em alguns documentos, os dados não pertenciam ao presidente do Legislativo, mas a assinatura tinha semelhanças com a dele.

“Apenas o vereador Denis foi ouvido, mas não ofereceu explicações convincentes. Ele disse que assinou todos os documentos, mas que não sabia deles. Já o assessor não foi encontrado. Nós tentamos intimá-lo, mas a informação que nos foi dada por parentes é que ele está viajando, mas não se sabe onde ele está. Estamos pedindo a prisão preventiva dele”, completou o delegado.

O parlamentar foi interrogado na terça-feira (3). Se comprovada a suspeita, os investigados poderão pegar pena de 2 a 10 de reclusão. O vereador não foi preso. A polícia acredita que, por enquanto, não há necessidade de detê-lo.

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