A defesa do Mais Médicos, iniciativa mais bem avaliada do governo Dilma Rousseff (PT), virou mote de discurso da coligação Pernambuco Vai Mais Longe. Criador e ex-coordenador do Mais Médicos, quando atuou no Ministério da Saúde, o candidato a deputado federal Mozart Sales (PT) fez um “bate-bola” com o candidato a governador Armando Monteiro Neto (PTB). Ambos asseguraram que a oposição não conseguirá emplacar um discurso crítico ao programa.
“É preciso que a gente faça o debate de forma franca. Política tem que ser instrumento de transformação social. Nosso projeto teve a compreensão de tornar o Brasil mais igual, teve o compromisso e capacidade de entender que os nordestinos precisam ser tratados com dignidade”, enfatizou Mozart Sales, durante a inauguração do seu comitê, na noite dessa segunda-feira (4). Armando, por sua vez, destacou o esforço e dedicação de Mozart para criar o Mais Médicos, que já enviou mais de 660 profissionais somente para Pernambuco.
“É um programa que ninguém da oposição ousa criticar ao ponto de dizer que vai descontinuar. Eles se valem de alguns recursos, mas na essência estão dizendo que vão manter o programa, porque ele não pode deixar de ser mantido. O Mais Médicos atende ao essencial, que é a valorização da atenção básica. Beneficia as pessoas que antes não tinham qualquer atenção médica”, observou Armando Monteiro.
O candidato a governador acrescentou que, se eleito, apoiará o Mais Médicos em Pernambuco, e, em paralelo, lutará para ampliar o número de vagas em universidades no Estado para a formação de novos profissionais. Armando aproveitou para alfinetar os adversários ao criticar o governo por não promover vagas para médicos residentes no interior. “Vários Estados do Nordeste têm residência médica nos hospitais do interior. E Pernambuco não tem. Precisa ter, porque é a melhor forma de vincular os profissionais a essas regiões”, concluiu.
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