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Isolada no partido desde que optou por uma faixa própria nas eleições do ano passado, apoiando a candidatura do senador Armando Monteiro Neto (PTB) ao Governo do Estado, em detrimento da de Paulo Câmara, a vereadora Marília Arraes (PSB) vem sendo questionada frequentemente sobre o seu futuro partidário.  Com as conversas para a fusão entre PSB e PPS avançando, muitos afirmaram que a união seria a salvação para Marília manter o cargo sem responder por infidelidade partidária e, de quebra, trocar de legenda.

“Quem precisa de salvação é o PSB”, provoca Marília, ao ser questionada sobre a alteração. Ele adianta que só em setembro decidirá o destino que tomará. Afirma que vem sendo perseguida no partido e que só vem recebendo pancada dos correligionários. “Mas só falam pela imprensa”, provoca.
Sobre a fusão, a vereadora avalia que o grupo de insatisfeitos com os rumos da legenda “demorou demais” para questionar a “virada à direita” que o partido deu.  De acordo com ela, a fusão com o PPS “só confirma” a mudança de rumo dos socialistas.
“Lamentavelmente, o rumo que o partido vinha tomando já se distanciava das origens. Já era objeto de questionamento, mas até certo ponto era tolerada diante do projeto que existia. Mas o grupo de insatisfeitos demorou demais para se posicionar”, argumentou a vereadora.
Esse grupo, segundo ela não formalizado, é formado pelos senadores João Capiberibe (AP) e Lídice da Mata (BA), pelos deputados federais Glauber Braga (RJ), Luiza Erundina (SP) e Janete Capiberibe (AP) e por ex-presidente Roberto.

Fonte: FolhaPE